A PRAGA
Patógenos experimentais em laboratório
Para destruir a humana essência,
Seu cadáver apodrecendo no crematório
O mal usado em nome da ciência
A impossibilidade de conter o contágio
O medo que a população desterra
Cada um de nós confinado pelo estágio
A arma química usada na guerra!
Essa moléstia mortal dissemina a morte
Suas entranhas se liquefazendo
Nossa existência não é algo que importe
E solitários estamos morrendo
Neste estado febril o calafrio delirante,
Não há vacina sequer a cura,
Apenas este desespero tão excruciante
O surto psicótico em loucura
Apenas olhamos esse futuro pasmos
Sem fé no novo amanhecer
Meu corpo desfalece pelos espasmos
Só a morte pode prevalecer