O MANÍACO DA NOITE
Para essas minhas presas lhes dou
Alguns momentos com intensa agonia
Eles pensam que sabem quem sou
Desconhecem minha macabra fantasia
De noite observei a moça linda
Segui-a seus passos como um doente
Olho o relógio, meia noite ainda
E anseio em machucá-la mortalmente
Abordei-a próxima da esquina
Aparecendo de dentro deste matagal,
Tão jovem parecia uma menina
Retirei do bolso meu cortante punhal
Ela gritava como uma louca
O horror apoderava-se desta mente
Tive que amordaçar sua boca
E abusar do seu corpo sexualmente
A corda apertada ao pescoço,
Os pés debatendo em plena convulsão
Devagar aperto o laço e torço
Ansioso aguardo parar essa respiração
Os lábios estão arroxeados,
Finalmente chegara a mortal asfixia
Esses cabelos serão cortados
Quando pratico a nojenta necrofilia
Outra vítima da infâmia fome
Deste insano com traços de sociopatia
Um cadáver achado sem nome
Apodrecido próximo doutra cercania!