O ÊXTASE DEMONÍACO
Desde moço eu nunca compreendo,
Porque sinto prazer em matar,
Minha mente ao ver todo sofrimento
Alivia-se ao ver sangue jorrar!
Estou acima dos meus semelhantes
Tendo a benção de um Deus,
Cometo meus desejos repudiantes
Todos esses crimes são meus!
Não me importo em ter a piedade,
Apenas em aplacar minha fúria,
Libertado serei a razão da crueldade
Por cada motivação de perjúria
Nunca prometi algo que eu não posso
Então prefiro da minha maneira
Taciturno mato sem qualquer remorso
Levando-te ao paletó de madeira
Ninguém escapou de uma cilada,
Observo doentiamente sua aproximação
A tua morte tem a hora marcada
Pelo punho pesado de uma maldita mão
Meus olhos excitados pela caça,
Que logo mais será uma outra refeição,
Sinta o ar tornar-se tão escassa
Ao cobrir-te com essa negra dominação
Tanto faz qual será a forma da morte
Mesmo que seja na asfixia do amoníaco
Tenha a fé e se mantenha assim forte
Diante da sombra do êxtase demoníaco!