ELA

Lembro-me de cada sensação,

Daquele corpo nu e sua pele amarelada,

Ao lembrar-me acelera o coração

Na perversão da minha alma desgraçada

Pelo chão jazia o cadáver dela,

Com um tiro matei-a sem ter a compaixão

Um estampido ouvido da janela

Seu corpo caia, retorcendo-se pelo chão.

A loucura possuía a minha mente

Despi aquele cadáver, deixei-o seminua,

E copular com esse corpo quente

Neste brilho alvejante sob do luzir da lua!

Com o meu membro duro e rijo,

Adentrei as entranhas em todos os orifícios

Em sua vulva encontrei o abrigo

Para saciar esses meus pervertidos artifícios

Da sua boca as tripas se esvaiam,

Meu orgasmo inundou a cavidade secreta,

E aqueles olhos mórbidos sorriam,

Quando em meu colo mantive-a assim reta

Não me assustava sequer a palidez,

O frio existente no reto que parecia sepulcral

Desfigurada por sua cadavérica rigidez

Eu invadia a pequena região cavidade anal!

Enfim saciado desta experiência,

Percebi que a morte fê-la assim mais bela,

Mas nessa mente toda demência

Foi por fetiche de transar apenas com ela!

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 26/03/2020
Código do texto: T6897561
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.