ELA
Lembro-me de cada sensação,
Daquele corpo nu e sua pele amarelada,
Ao lembrar-me acelera o coração
Na perversão da minha alma desgraçada
Pelo chão jazia o cadáver dela,
Com um tiro matei-a sem ter a compaixão
Um estampido ouvido da janela
Seu corpo caia, retorcendo-se pelo chão.
A loucura possuía a minha mente
Despi aquele cadáver, deixei-o seminua,
E copular com esse corpo quente
Neste brilho alvejante sob do luzir da lua!
Com o meu membro duro e rijo,
Adentrei as entranhas em todos os orifícios
Em sua vulva encontrei o abrigo
Para saciar esses meus pervertidos artifícios
Da sua boca as tripas se esvaiam,
Meu orgasmo inundou a cavidade secreta,
E aqueles olhos mórbidos sorriam,
Quando em meu colo mantive-a assim reta
Não me assustava sequer a palidez,
O frio existente no reto que parecia sepulcral
Desfigurada por sua cadavérica rigidez
Eu invadia a pequena região cavidade anal!
Enfim saciado desta experiência,
Percebi que a morte fê-la assim mais bela,
Mas nessa mente toda demência
Foi por fetiche de transar apenas com ela!