O ISOLADO
Não posso ter contato social
Mas meu cérebro está se dissolvendo
Toda essa sanidade mental,
Continuamente esvai-se apodrecendo
Isolado dentro de mim mesmo
Avisto esses meus demônios inferiores
Andando em casa neste esmo,
Para digladiar certos traumas e horrores
O silêncio mortal me mortifica
Aumentando ainda mais tal sofrimento,
Medo de estar solitário petrifica
Na compulsão de cada real pensamento
Certamente não tenho um amigo
Olho para este abismo que me observa
Dentro de mim habita o inimigo,
Que em cada calafrio então se enerva!
Sem contato estou adoecendo,
As conversas eram minha distração,
Direi o adeus assim morrendo
No isolamento causado pela infecção