O SOCIOPATA

Iniciarei a minha oração litúrgica

Enquanto afogo-te dentro da banheira

Esquartejar-te de forma cirúrgica

Jogando seu corpo em alguma clareira

Não haverá vestígios nem provas,

Para me culparem pela minha demência

Cavo sempre algumas rasas covas

Sem deixar digitais e nenhuma evidência

Sinto esse incontrolável impulso,

De querer com crueldade extirpar a vida

Corto-lhe o jugular e o seu pulso,

Até que se drene o sangue pela sua ferida

Agora tenho o poder em mim,

Enquanto sinto essa compulsão sexual,

E decretei na mente o teu fim,

Para aliviar minha insanidade mental!

De todos os detalhes me lembro,

Quando utilizei esse pacote de elásticos

E desovei do teu corpo o membro

Amarrando-os em vários sacos plásticos

Mesmo com a densa intempérie

Saio à noite procurando encontrar a presa

Sou mais um assassino em série

Impelido para a caçada da vítima indefesa

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 23/03/2020
Código do texto: T6895303
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