O SOCIOPATA
Iniciarei a minha oração litúrgica
Enquanto afogo-te dentro da banheira
Esquartejar-te de forma cirúrgica
Jogando seu corpo em alguma clareira
Não haverá vestígios nem provas,
Para me culparem pela minha demência
Cavo sempre algumas rasas covas
Sem deixar digitais e nenhuma evidência
Sinto esse incontrolável impulso,
De querer com crueldade extirpar a vida
Corto-lhe o jugular e o seu pulso,
Até que se drene o sangue pela sua ferida
Agora tenho o poder em mim,
Enquanto sinto essa compulsão sexual,
E decretei na mente o teu fim,
Para aliviar minha insanidade mental!
De todos os detalhes me lembro,
Quando utilizei esse pacote de elásticos
E desovei do teu corpo o membro
Amarrando-os em vários sacos plásticos
Mesmo com a densa intempérie
Saio à noite procurando encontrar a presa
Sou mais um assassino em série
Impelido para a caçada da vítima indefesa