O ESTIGMA
De todas as santificadas pragas
Esta novamente começara a sangrar
Abertas outra vez essas chagas
Que não poderão nunca mais curar
Em meus pés e nestas mãos,
Apavorado minha fronte se langue,
É a ferida dos santos irmãos
Que vertem nestes filetes de sangue
Esta condição é um problema
Sinto uma força sinistra me chicotear
A dor pelo corpo tão extrema
Ajoelhado resta-me apenas o chorar!
Deus porque me abandonastes?
Quando te consagrei os santos ritos?
D’uma possessão me libertastes
E jamais ouviu estes horríveis gritos
Troquei sua lealdade pela prata
Poderá ouvir-me agora meu Pai Eterno,
Agora peço-te, apenas me mata
Prefiro servir no submundo do inferno!