O NASCIMENTO

Os raios do luar me despertaram,

Deste meu sono eterno,

Minhas mortalhas se iluminaram

Levanto-me do inferno!

Despertei mas o rosto se langue

Com a fome esquisita,

O olfato sente cheiro de sangue

Renasci sendo parasita!

Condenado a viver na escuridão

Escondido de toda a luz,

Sentença macabra de condenação

Blasfemo ante essa cruz!

Agora sem traço de humanidade

Ergo-me da negra alcova

Cometerei outra nova atrocidade

Antes de retornar a cova

Toda noite caçando uma nova presa

Ouço seu medonho suspiro

Nos meus braços essa presa indefesa

Das seduções d'um vampiro

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 20/03/2020
Código do texto: T6892708
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