O homem que não gostava de carnaval - capítulo II

Desde setembro do ano de Dois mil e dezenove Creonte vinha declarando a Thereza: - Mãe eu não irei passar o próximo Carnaval no Rio.

E a mãe de olhos redondos, grande bochechas, e sorriso largo só olhava para ele com ternura. Lavando roupas com as mãos calejadas, esta mulher de apenas 62 anos, quando ouvia o lamento do filho adorado sentia um calafrio na alma...A paz de um dia poder ver Creonte conhecer a terra de Creonte seria o dia mais feliz da vida dela.

Thereza Lúcia tinha amor supremo por Creonte, e todos os meses, ela dava lá seu jeito e comprava um livro para o rapaz.

Paulo, o irmão dela, o dono da cantina que vendia de tudo lá na Comunidade: não gostava deste gosto do sobrinho; mas respeitava a vontade que seu sobrinho tinha de um dia voltar aos bancos escolares e completar seu processo de alfabetização.

Paulo sabia que no feriado carnavalesco o desejo de Creonte era de viajar, e se pudesse daria de presente ao sobrinho e afilhado este presente...

O rapaz estava muito preocupado com a mãe, ela estava muito doente, com dores no peito, com um tipo de angina sério...e adquiriu esta patologia quando no Entrudo de 2017 um homem fantasiado de político pulou a janela de seu barraco: meia noite...

SÓ FALTA O PRÓXIMO E TERMINAMOS!

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 28/02/2020
Reeditado em 09/02/2022
Código do texto: T6876660
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