O ESTRANGULADOR
Minhas mãos no seu pescoço,
Começa o processo de um sofrimento,
Na jugular um hematoma roxo
Será a causa óbvia do teu falecimento!
Falta o oxigênio a se respirar
Danos cerebrais parecem irreversíveis
O desejo mórbido de matar
As marcas dos dedos são agora visíveis
Veja a morte batendo na porta,
Tua mente em pleno desfalecimento
A saliva escorre pela boca torta
Aumentando mais todo padecimento
Os seus sentidos vão se torcendo,
Sou o maníaco das insanas compulsões,
Aos poucos você está morrendo,
Dominado por espasmos das convulsões
Os lábios pálidos sem rubor,
Quero essa sua angustia apenas para mim
A pele está fria e falta a cor,
Declaram que eu estou perto do seu fim!
Mas eu estarei ainda vivo,
Alimentando toda vontade de aniquilar
Pelo prazer tão obsessivo
De outra pessoa eu poder estrangular!