O NECRÓFAGO
[o conto é baseado em fatos reais dos objetos encontrados pela polícia na cada de ED GEIN]
I
Por favor, não tenha medo de mim,
Nunca tive em minha infância empatia,
Nasci na pequena cidade Wisconsin,
No fervor religioso da nefasta apostasia!
Minha personalidade era um mistério
Fruto d’um verdadeiro isolamento,
Sempre violava as covas no cemitério
Estranho era meu comportamento!
Querida mãe você era meu amor,
Mas partira me deixando precocemente,
Tanto sofrimento em ínfima dor,
Alteraram todo esse meu subconsciente
Acabara minha plena alegria e felicidade,
A senhora partiu embora fosse cedo,
As defuntas amortalhadas de meia idade,
Serão testemunhas do meu segredo!
II
Agora dentro da amável tumba,
Os teus restos mortais enfim guardarei
Na qual a tempestade retumba
Dentro desta casa velha a qual decorei!
Construirei nosso lar com estes gerânios,
E com as mulheres e seus peitos
Farei tigelas ornadas em grandes crânios
De peles humanas nossos leitos!
Expus seus ossos diante destas velas
Sinto que a insanidade enfim se emana,
Nos restos cadavéricos nestas janelas
E costuro um cinto feito de pele humana!
Então escavarei esses sepulcros mamãe
Desenterrando todos os mortos
Brindando-os com taças de champanhe
A necrofagia por estes corpos!
Toda parte humana tem seu valor
Da alimentação necrófaga na morbidez
Um picadinho com adorável sabor
Poderia acalmar-me nesta insensatez!
Amo-te mãe e nosso romantismo
É matar ao menos uma refém
Seria eu um adepto do canibalismo?
-Muito prazer sou o Ed Gein!