OS PARASITAS
Invadindo suas entranhas
Circulam em seu saudável corpo
São as criaturas estranhas
Que querem ver-te apenas morto!
Sugando todo fluído nutritivo
Sendo teu organismo um hospedeiro
Alimentam-se de órgãos vivos
E consomem-te o corpo por inteiro!
Procriam-se entre tuas células
Libertando essas horríveis mutações,
Como as larvas das libélulas,
Para libertar suas nefandas gerações!
Põem ovos que logo eclodem,
Dentro dos tecidos e destas vísceras!
Famintos assim nos consomem
Das frágeis artérias até as mandíbulas
Decerto seriam então assassinas,
Vetores de microorganismos mortais,
Das carnes seviciam as proteínas
Injetando nos tecidos as toxinas letais
São os construtores da ruína,
Silenciosos nas suas ações malditas,
Na doença está a negra sina,
A natureza perpétua destes parasitas!