MEDUSA
Avistei-a em uma visão horripilante
Dos rangidos entre seus dentes
Aparência demoníaca e repugnante
Da cabeça coberta em serpentes
E seu olhar era petrificador,
As mãos esverdeadas e tão rugosas,
Seu desdenhar aterrorizador
E as cútis apodrecidas são escamosas
Aquela fronte parecia cadavérica
Com um sibilar das cobras enfurecidas,
Terror na sua gargalhada histérica
Ao serpentear destas víboras retorcidas
Ouça o cântico da petrificação,
Ao olhar defronte esse temível monstro,
Devorando-te o vivo coração,
Silenciosamente o medo lhe demonstro!
Pensara em um breve momento qualquer
Sob a escuridão da noite difusa,
Que a monstruosidade fosse uma mulher
Era pior! Era a maligna Medusa!