666
Nesta noite a minha mente vazia,
Preciso aliviar a agonia de minha mente
Tudo que passei foi apenas fantasia?
Do que se projetou em meu consciente
Reflexos das minhas visões distorcidas
Olhavam para dentro de mim,
Observei aparecer às almas amortecidas
A proferir meu prematuro fim
Porque nestes sonhos sempre estará,
A face do mal em desespero,
Deste plano do universo ou de outro lá
Amaldiçoando-me por inteiro!
A noite negra não há como se esconder
Eu percebi que vi alguém,
Observando-me sem ao menos me dizer,
Que viera do mundo do além
Seremos das trevas esses novos reis
O teu número será Seis... Seis... Seis!
Na névoa as formas escuras retorcendo
Tudo era real, ou seria eterno?
Ouço a voz que baixo vai murmurando,
-Seja bem vindo ao inferno!
Tochas foram queimadas e suas labaredas
Crânios foram os cálices do prazer,
Via-os dançando entre os mantos de sedas
Era o demônio a me reconhecer!
Ouvi seus prantos direcionados aos céus
Apertando-lhe os corpos tão ardentemente
Com os mantras repartindo-se os véus,
No fogo que lhes queimava brilhantemente!
Agora após o sacrifício virá a tua vez,
Nossos números são Seis... Seis... Seis!
Este ritual não poderia continuar
Mas é tudo real ou não passa de ilusão?
Temo morrer, prefiro ainda sonhar
Deveria quebrar esse elo de corrupção!
Mas sinto me atraído pelas hordas
Desta energia diferente e sobrenatural
Possuindo a alma destes calhordas
Espalharei pelo mundo todo esse mal!
De tudo que fizeres assim podereis
A minha marca é Seis... Seis... Seis...