A CASA DAS BONECAS
Não posso mais controlar minha obsessão,
Já ultrapasse todo meu limite,
Tenho que abrir um túmulo, a profanação.
Minha mente isso me permite
Agora ao cavar assim neste buraco escavado,
Preciso ter atenção, utilizo colheres,
Nesta cova lamacenta, tenho todo o cuidado,
Com o corpo destas jovens mulheres
Mesmo que em mim ninguém mais acredite
Não sou um louco desgrenhado,
Apenas tento controlar esse macabro fetiche
Por esse desejo sou dominado!
Levo-as para serem por mim mumificadas
Para compensarem minha solidão
Mudarei as vestes, serão todas arrumadas,
Serão os meus objetos de devoção
Para meu deleite me satisfaço com isso,
Com isso suporto os meus medos,
Esse é o desejo, um insano compromisso
De mantê-las como vis brinquedos
Vesti-las como se fossem simples rainhas,
Com roupas de babados e vestidos,
Sempre satisfazem vontades tão minhas,
Nestes meus desejos adormecidos
Isto me traz no espírito a incontável alegria,
Assim como saborear panquecas,
Sou um doente, devoto da insana necrofilia
Dentro desta casa com as bonecas!