Através dos meus olhos
Algumas pessoas nos questionam, acerca da nossa origem física, se viemos de algum planeta distante, galáxia ou mesmo dimensão. Entendemos esses questionamentos como auras de seu tempo, mas também os vemos como uma assimilação incompleta dos conceitos postos aqui.
Já fora dito que não pertencemos ao seu sistema físico, logo, pontos locais físicos ou temporais não fazem sentido. Assim, de novo, não pertencemos a nenhum planeta, galáxia ou qualquer região do universo que possam conceber. O universo físico é uma ilusão de seus sentidos físicos, e só existe para aqueles temporariamente camuflados em corpos físicos, lendo a realidade através desses sentidos corporais.
A sua noção de dimensão, talvez possa ser usada para tentar explanar-lhes aqui onde nos "situamos", já que essa é, e será uma curiosidade geral. Vocês chamam de dimensão a rede geométrica em que se sentem inseridos. Particularmente o espaço. Recentemente o tempo passou a fazer parte desta rede, em suas concepções de humanidade. Assim, chamam o seu lar de quarta dimensão. Se eu pudesse me dizer inserido em alguma dimensão, talvez eu pudesse citar a quinta dimensão, uma vez que, para perceber uma dimensão, sem ser percebido nela, necessariamente deve se estar uma dimensão acima. Se você tivesse duas dimensões, não perceberia um simples desenho numa folha de papel, é preciso "ter" três dimensões para perceber a representação de duas.
No entanto, o seu conceito de dimensão também é ilusório, uma vez que chegou até ele por meios dos sentidos físicos. Mas ele serve como uma primeira explicação e representação.
A ideia de residir e de espaço é inerente à sua espécie, por causa de causas evidentes. Você não entende quando digo que não estamos em lugar nenhum, e em todo o lugar, porque não pensamos no espaço como vocês pensam. Imagine por um só momento, que nao pode mais se expressar pelo corpo físico. Voce estaria numa "não localidade", mas essa não localidade ainda não seria onde eu estou. Não que eu seja melhor do que você, ou mais privilegiado. Seria apenas porque, onde estou preciso estar habituado a um nível de informação e atuação que para a sua consciência atual, mesmo sem um corpo físico, seria difícil suportar e definir. Meu ambiente para você, seria extremamente caótico e sem sentido, além de conscientemente disperso. Você não o suportaria. Vocês ainda estão aprendendo a lidar com a informação e os sentimentos para poderem lidar com este ambiente particular que é o meu.
Vocês precisam internalizar, que o ambiente não é separado da consciência que o produz. Quando você morre, seu mundo acaba, e você vislumbra outro, porque era a sua consciência que produzia seu mundo. Quando você manipula o ambiente, você o faz com a sua consciência. E não o contrário. Conto essas parábolas para o seu "futuro", para as consciências que virão de seus corpos. Queremos aclimatar o seu cérebro, para que futuramente ele absorva conteúdos como este. Ao absorverem isso, inconscientemente deixarão o mecanismo físico futuro pronto para entender conceitos mais profundos. Milhões de anos atrás, em seus termos, relances de luz sacudiam sobre a cabeça de pequenos seres cegos que viviam abaixo de uma mar milenar, não existia a estrutura que hoje chamam de olhos. Essa estrutura foi estimulada a surgir, quando aqueles pequenos seres, curiosos com aquela situação, a tornaram necessária à sua experiência. Estamos tentando tornar necessário certos sonhos...
Os seus paradigmas antigos da realidade ser definida pelo meio deve ser deixada para trás. A realidade, se é que este conceito existe, é produzida pelas consciências, na sua faculdade de percepção, sentimentos, emoções e experimentação.
Antes desse paradigma ser abandonado, será difícil entenderem e aceitarem conceitos expostos aqui, e igualmente será difícil tirarem vantagem desse conhecimento, uma vez que só a crença aliada a vontade é que estruturam o mundo.
Desse modo, para saberem quem sou, de onde venho ou onde moro, precisam entender o que vocês são, de onde vem, e para onde vão.
Entendendo a consciência como a principal arquiteta do mundo, terão respostas para muitos dos mistérios que os instigam ainda hoje.
Quero, que imaginem, por um momento, uma árvore muito frondosa, de copas largas e abundantes. Agora quero que imaginem uma alameda dessas mesmas árvores. Imagine que essa árvore é muito antiga. Suas folhas são verdes e novas. O tronco antigo compartilha as mesmas raizes com as outras árvores, abaixo do solo. Assim, num primeiro vislumbre, existem muitas árvores e muitas folhas. Mas, numa segunda observação, existem apenas um único ser vivo. Este ser vivo, sendo uma planta, não pode desfrutar do mundo "exterior", então, ele criou um mundo interior apenas para ele! Este tronco milenar de árvore, especializou a sua consciência a criar e a estimular sensações que seriam traduzidas por realidades, espaço e tempo, assim como o ser humano especializou um órgão a enxergar e decifrar as cores.
Este tronco milenar criou uma simulação dentro dele tão fantástica, que se ramificou e extrapolou seu próprio conceito, e ele se especializou tanto nisso, que criou realidades que assombram a ele próprio. Todos os troncos, sendo um único individuo, ligados pelas raízes, compartilham suas experiencias e as expande. E então, nesse cenário, cada folha é um "novo" indivíduo, que chega e encontra um mundo preparado, já construído, que esta folha passa a desfrutar sem questionar. dentro da folha, claro, dormita a consciência do tronco, e às vezes, tanto o tronco quanto a folha querem se falar, e um bloqueio artificialmente criado é quebrado, porque, o tronco é a folha , e a folha, o tronco.
Claro, isso serve para ilustrar, de uma forma lúdica, a mensagem que tentamos passar. Espero que ninguém nos escreva, perguntando se somos alguma árvore, e elas, folhas.
Mas, como toda mensagem tem a sua correlação, cada folha é levada pelo vento que ela mesma criou, pois, vento, folha e árvore, são a mesma entidade. Quando vocês tem filhos, inconscientemente vocês desejam prosseguir na realidade física por meio deles. Vocês se projetam neles, e eles se tornam a esperança do que não foram, ou do que gostariam de ser, aqui. Quando olham para outras direções, essa necessidade de perpetuar a experiência na terra já não é tão presente, e aqueles que assim precedem não desejam mais a experiencia terrena pelos olhos de seus filhos. Então, outro broto surge, e a novas experiencias serão adquiridas.
Assim, vejo o mundo que vocês conhecem através de seus olhos e dos olhos de Jeff. Vejo outros mundos através de outras formas de percepção, e um dia verão o meu mundo através dos meus olhos.