Contos de Natal - A morte pede carona

Contos de Natal Macabros - A morte pede carona

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Era véspera de Natal e o relógio se aproximava da meia-noite, quando Nathan seguia de carro por uma estrada escura e deserta. O céu estava nebuloso, e uma densa neblina pairava no ar. Nathan estava indo para casa, onde sua família o esperava para passar a noite de Natal juntos. O rapaz dirigia com atenção redobrada devido a névoa branca que dominava toda a paisagem.

Não demorou muito para Nathan notar pequenos pontos de luzes ao longe, parecendo inúmeros vaga-lumes dançando ao ar livre. Ele estava se aproximando da cidade, logo estaria reunido com sua família!

De repente, no meio do caminho Nathan notou um senhor andando calmamente em meio à escuridão fria da noite. O velho andava com dificuldades, ele carregava um saco nas costas com algumas bugigangas dentro. Nathan aproximou - se do idoso e lhe ofereceu uma carona.

— Olá, boa noite senhor. - disse Nathan, baixando o vidro do carona. - Eu estou indo pra cidade, e pensei que talvez o senhor não gostaria de uma carona. A noite está fria demais para um ficar andando pela estrada.

— É claro meu filho que eu aceito sua carona. - o velho falou calmamente. Sua voz era trêmulo amistosa.

O idoso abriu a porta do carona e entrou no veículo, e Nathan seguiu viagem. Os dois foram seguindo em silêncio até a entrada da cidade. O velho pediu para Nathan parar o carro, dali ele seguiria a pé até sua casa. O rapaz insistiu para deixar o idoso em sua casa, e o homem acaba por aceitar. Não demora muito e os dois param na frente da residência do velho senhor. A casa é simples, feita de madeira e coberta por uma lona preta. O senhor convida Nathan para entrar um pouco em sua moradia, o rapaz olha para o relógio. Já passa da meia-noite, os fogos de artifício iluminam o céu e anunciam que já é Natal.

Ele aceita o convite e entra na casa!

Dentro, a casa é mais modesta ainda, tem apenas uma sala que serve de quarto também. No lugar têm uma velha cama de solteiro e uma mesa com duas cadeiras. Mais adiante existe um pequeno quadrado com um fogão a lenha e um armário de parede com alguns mantimentos, é a cozinha da casa. O velho deixa seu saco cheio bugigangas no chão e segue até a cozinha. Nathan ficou observando a modesta casa com certa melancolia no olhar. Ele olhou para o relógio e viu que já era hora de ir para junto de sua família. Foi nesse momento que o velho dono da casa o chamou até a cozinha, alegando que estava precisando de uma ajuda.

Nathan excitou por um instante, mas resolveu ir acudir o idoso. Chegando na cozinha, o rapaz não encontrou o velho lá e ficou intrigado. Quando se virou para deixar o local, Nathan foi surpreendido pelo idoso que o golpeou na cabeça com um pedaço de pau. O jovem caiu no chão desmaiado.

Quando acordou, Nathan estava amarrado em cima de uma mesa, enquanto o dono da casa aquecia o velho fogão a lenha com madeira seca.

— Acordou, leitão? - disse o velho, que agora exibia uma expressão diabólica no olhar. Seu rosto estava transformado e seu sorriso era satânico. - Que bom que despertou, achei que teria que assar você desacordado mesmo. Mas isso não teria nenhuma graça.

Nathan estava com uma mordaça na boca, e seu olhar estava cheio de medo. Ela tentava se soltar, mas era inútil. O velho estava segurando uma enorme faca nas mãos e começou a caminhar na direção do jovem.

— Minha barriga está roncando, leitão. É hora de matar a fome. - disse o diabólico senhor, erguendo a enorme faca para o alto e depois desferindo vários golpes contra Nathan, que nada pode fazer para salvar a própria vida.

Ele fechou os olhos e as luzes se apagaram!

FIM