O FOTÓGRAFO

Um repórter de Brasília essa semana se deparou com uma série de fatos no mínimo intrigantes, ele investigava mortes de mulheres em Brasília, e três assassinatos um em setembro, outro no começo de outubro, e um no dia 2 de novembro tinham fatos em comum muito insinuantes. Às três, mulheres muito bonitas, segundo família e pessoas próximas dias antes da morte negociavam com uma agência de modelos, "uma meio em início, ainda começando a publicar em revistas maiores" conta a irmã de uma das falecidas. Depois do encontro para o tal ensaio fotográfico, nenhuma voltou, tendo seus corpos sido encontrados aos pedaços, dividos pelos containers de lixo das quadras da Samambaia, só sendo possível reconhecer de quem era a mão da 102 ou a perna da 704, por teste de DNA. As semelhanças nós métodos usados nas mortes para Lucas eram de arte da mesma pessoa, alguém estava se passando por fotógrafo e marcando ensaios para poder assassinar mulheres. Não houvera nenhum alarde por parte da polícia. Lucas achava que eles não tinha notado essa semelhança nós casos, ou percebido e deixado de lado visto que as mulheres eram negras e de cidades do entorno, a mídia até tinha noticiado mas Lucas percebia agora que não dá forma com que a história deveria ser contada. Um ritual louco de sadismo parecia estar acontecendo, era dezembro e talvez o próximo capítulo chegasse logo.

Gama, segunda-feira, 02 de dezembro, 16:00. Acertando frente ao espelho os cílios postiços Carla Rodrigues ia se encontrar com um fotógrafo na Samambaia sul para seu primeiro ensaio que talvez sairia numa revista famosa. Aconteceria no fim da tarde no estúdio da própria agência, não sabia ainda como seriam as fotos mas o rapaz com quem ela falou disse que seria um ensaio tranquilo. Tomou um Uber e foi. O prédio onde ficava o estúdio era fácil de encontrar, grande e com todas janelas de vidro, era um colosso bem chamativo no meio da cidade. Subiu até a sala onde era o estúdio, e se sentiu segura por ser um prédio bem movimentado. Lá encontrou-se com Jorge Furtado, o tal fotógrafo, era um tipo médio e muito apresentável. Conversaram alguns minutos a respeito da revista, ele a disse que só fotografava mulheres negras, e a elogiou no intuito de que ela ganhasse confiança para as fotos. Durante a seção, Alex perguntou:

- Você ficaria incomodada de fazer algo mais ousado, mais selvagem, tipo umas fotos com algema, mordaça, é tudo de mentira e não quero nem de longe que vc tire a roupa, é só para das mais vida e emoção ao ensaio. Carla refletiu, não gostará da ideia mas estava precisando muito de um dinheiro extra, e se as fotos fizessem sucesso, poderia ser um bom dinheiro extra, por fim aceitou sem questionamento. Ele buscou, uma cadeira mais parecida com um trono medieval, e as algemas e mordaça.

Sem desconfiança alguma, talvez só de que as algemas eram de verdade, Carla deixou com que seu assassino a aprisionasse e lhe tampasse a boca, a mordaça que usou com ela usou nós outros três homicídios. Carla até sentiu um gosto de saliva velha na boca, e se soubesse do sofrimento que esse gosto guardava acharia melhor não usá-la. Acorrentada ainda achando que tudo não passava de um ensaio fotográfico, Carla fazia poses enquanto Jorge a fotografava planejando como começaria a tortura. O apartamento que estavam tinha um excelente isolamento acústico, e ela também estava amordaçada, barulho não seria o problema. Carla fazia cara e bocas, e percebia

o desejo explícito no olhar de Jorge, balbuciou algo como se dissesse "já chega" mas para Jorge na verdade estava só começando.

Antes de estupra-la o canalha a lambeu toda, como já estava com os pés presos aos pés da cadeira, não foi difícil para ele tombar a cadeira e remover o assento, o móvel já fora planejando por ele para isso. Com a cadeira virada com os pés para cima e a moça amarrada, não foi difícil consumar o ato, ela só chorava e mordia com força a mordaça. Satisfeito, ele levantou de novo a cadeira e começou a corta-lhe os cabelos, com uma expressão fria dizia a moça:

- Acho que não vou demorar por aqui, não gostei tanto de você.

Carla não conseguia digerir o pensamento de que morreria no centro da cidade, dentro de um prédio super movimentado e ninguém chegaria para seu socorro. De fato não chegou ninguém.

Com ela sentada, Jorge buscou um machado, o olhar dela ao velo chegar com a arma o causou mais prazer que o estupro. Com uma violência indizível cepou o pé esquerdo da garota, e foi subindo com machadadas firmes e compassadas até a cintura. A essa altura a garota já havia morrido e ele escorregava no chão gosmento banhado de sangue. Empunhou um cerrote e terminou o serviço talhando a garota em vários pedaços. Guardou tudo em sacos de lixo desses pretos, fez várias porções para que pudesse carregar com maior facilidade. Tomou seu banho, limpou o apartamento. Pegou dois dos sacos e desceu, tranquilo passou pelo saguão, foi ao estacionamento jogou os sacos no porta malas e saiu pela cidade para começar a escolher os contêineres onde desovaria as partes do corpo.

A essa altura já eram 1:45 da madrugada, a mãe de Carla já desesperada fazia uma ligação atrás da outra para o celular da filha que tocava e caia na caixa postal. Sem querer pensar no pior, imaginava que o ensaio tinha sido muito bom, e ela havia saído para comemorar o futuro sucesso com alguma amiga.

Gostou? Leia outros contos meus. Link nos comentários.

Seu comentário faz toda diferença!