A amiga
Certa vez, Luiza chamou uma amiga para acompanha-la
Certa vez, Luiza chamou uma amiga para acompanhá-la ao cemitério, pois era dia de finados na sexta daquela semana, e Luiza sempre colocava flores
no túmulo da avó naquela data.
Marisa aceitou, pois ela queria saber como era um cemitério.
O curioso foi a forma que Luiza e Marisa haviam se conhecido, aquele dia mais sinistro quando a avó de Luiza havia falecido devido ao tumor cerebral maligno.
Luiza, depois do velório e seputamento saía do semitério quando uma moça jovem lhe perguntou se ainda havia algum velório, pois tinha perdido a hora do
enterro de uma amiga.
Então Luiza ia se preparando para enfrentar o semitério sem chorar e sem entristesser.
Marisa que não sabia como reagiria se entrasse num cemitério.
A sexta-feira chegou, as 3 da tarde, Luiza foi se encontrar com Marisa, na praça central da cidade.
Chegando lá, elas foram juntas ao ponto de ônibus, pois nenhuma delas possuiam carro.
O ônibus chega rápido, elas entram e se acomodam conversando.
Ao chegar no ponto do semitério Marisa começa a se sentir mau, dores, enjôos e outras senssações estranhas mais.
As mulheres descem do ônibus, e se dirigem para a entrada do semitério, que estava abarrotada de bancas vendendo flores.
Luiza para numa dessas bancas cheias de lindas e delicadas rosas, escolhe um buquê vermelho, pois era a cor predileta de sua avó, paga e elas entram.
Vão direto ao túmulo de dona Maria Luiza deposita o seu vaso de belas rosas vermelhas num dos suportes se junta com Marisa, fazem uma oração e quando estão
voltando à entrada...
Viram um túmulo sendo aberto para uma limpeza emergencial, e o corpo que ficou bem a vista foi o de Marisa.
Nessa hora Luiza sentiu um frio e arrepio lhe percorrer a espinha e se espalhar por todo corpo.
Perdeu a voz e também o chão, como podia isso? Ela estivera por 3 anos sendo amiga de uma morta? Como poderia isso ter acontecido com ela?
Quando Luiza voltou a si, não havia mais Marisa de pé ao seu lado, mas deitada estendida num caixão que agora estava sendo fechado para voltar para a cova.
Será que o espírito de Marisa queria vê-la no velório, e por isso voltou, sendo que chegou