A Lei da Morte

“Tudo que vive um dia vai morrer.” A Lei da Morte

Jonas Wier estava sendo caçado por um assassino profissional como ele, porque não cumprira sua missão: matar uma criança de apenas 7 anos de idade. Jonas dormia com um olho aberto e outro fechado. Esperava o seu algoz como um condenado espera a morte. Sua força para viver era seu filho de 7 anos, Rayan, A única coisa que não o fazia desistir de sua vida. Rayan vivia com a mãe no estrangeiro e sua existência não era conhecida por ninguém, assim pensava Jonas. Entretanto, ele estava enganado. O mandante do assassinato que Jonas não consumou, Marcos Bar, sabia do segredo de Jonas Wier e o usaria para se vingar dele. Era uma noite sem lua quando Jonas Weir ligou para saber notícias de seu filho. Descobriu por Amanda, mãe do garoto, que ele tinha sido sequestrado e que o sequestrador queria encontrar com Jonas e logo. Jonas disse a Amanda para perguntar ao sequestrador onde seria o encontro que ele iria. Jonas iria até o Inferno por seu filho. Faria qualquer coisa por ele. Qualquer coisa mesmo. Naquela noite, Jonas não dormiu. Ficou olhando para a única foto que tinha do filho e como ele estaria sendo tratado pelo sequestrador. Eram oito horas da manhã quando o telefone de Jonas tocou sem parar. O homem de quase dois metros de altura e cabelos ralos no cocuruto saiu correndo do banheiro imundo e foi atendê-lo. Era Amanda. Ela disse chorando o local marcado pelo sequestrador para Jonas encontrá-lo. Jonas disse que traria o filho deles de volta e desligou o telefone. Uma lágrima caiu do olho esquerdo de Jonas. Uma lágrima de raiva. Usar seu filho para capturá-lo era algo bem vil, desprezível, próprio do rato que era Bar: um mafioso italiano cruel, vingativo e inescrupuloso que não media esforços para conseguir o que queria.

No dia do encontro que poderia selar a sorte de seu filho e a dele próprio, Jonas estava com uma baita caganeira. Tomou remédio, mas não adiantou. Mesmo com esta incômoda situação, pegou suas duas pistolas e como um cavaleiro templário das Cruzadas foi ao encontro de seu destino.

O local do encontro era uma fábrica abandonada no meio do nada. O horário marcado era meio-dia. Jonas caminhou vagarosamente até onde estavam o sequestrador, seus três capangas e o pequeno Rayan. Marcos Bar mandou um capanga fazer uma revista em Jonas para ver se ele estava armado. Neste exato momento, Jonas solta um peido e atira, em seguida, na direção dos marginais. Jonas mata os três capangas do mafioso, mas este atira na cabeça de Rayan sem a mínima piedade. Quando Rayan cai morto ao chão, Jonas Weir, todo cagado pela violenta emoção, descarrega as duas pistolas na direção do criminoso. Marcos Bar cai morto ao chão com um sorriso preso no rosto. No final, a morte sempre vence, mesmo para os heróis…

FIM

Luciano RF
Enviado por Luciano RF em 19/10/2019
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