Degraus da maldade

Não, eu não me arrependo de nada do que fiz, muito pelo contrário, eu me orgulho de tudo, literalmente tudo e ninguém me fará mudar de ideia sobre isso, afinal, eu sinto prazer no que faço...

E essas foram minhas últimas palavras antes de ser preso por cometer um dos maiores crimes da história, e de verdade? Não me arrependo de ter cometido isso, eu apenas, senti prazer no que fiz, você deve estar se perguntando sobre o que estou falando..., mas não se preocupe, logo entenderá toda minha história.

Minha história começou quando eu tinha apenas oito anos, era um garoto comum, não tinha nenhum tipo de maldade em minha cabeça. Mas era um garoto sapeca, aprontava bastante, como qualquer criança naquela idade, sempre que estava com meus amigos, aprontávamos bastante.

Mas certa vez, junto de meus amigos, decidimos tentar algo novo, e assim, começamos a matar pequenos bichinhos, principalmente insetos. Afinal, não era nada de mais, apenas insetos, não era lá grande coisa para garotos de oito e nove anos.

Naquele momento, comecei a sentir algo fora do comum, uma sensação, algo que nunca soube explicar bem o que era, mas que de certo modo, me fazia bem. Continuamos a matar diversos insetos e das mais absurdas formas possíveis.

Desde cortá-los ao meio, até mesmo cremá-los e assim, poder ouvi-los explodir feito pipoca, esse era o que eu mais gostava..., me divertia bastante fazendo isso, e nunca passou disso, apenas fazíamos por diversão, afinal, éramos crianças e não sabíamos que aquilo de certa forma, era errado.

Certa vez, trouxeram algo diferente, eles haviam ido até um lugar ali do bairro onde morávamos, e conseguiram pegar alguns besouros e algumas cigarras, que já eram um pouco maiores do que os insetos que costumávamos matar.

Naquele dia, exatamente naquele dia, aquela sensação aumentou de tal maneira, que nunca soube bem explicar, enquanto matávamos os besouros, meus olhos brilhavam feito estrelas no céu, era como se estivesse prestes a comer algo que gostasse muito ou tivesse ganho um presente que desejasse muito.

Passamos a tarde inteira brincando em um lugar onde frequentávamos naquela época, era como se fosse uma base secreta para nós, e confesso que foi uma das melhores épocas que vivi em minha vida, afinal, era apenas uma criança inocente e mal sabia sobre a vida lá fora.

Sei que chegava todo sujo e cheio de escoriação pelo corpo, sinal de que o dia tinha sido produtivo, e de fato, eu sempre me divertia com meus amigos, mas aquele dia foi diferente...

Os dias se passaram e aquela sensação começou a aumentar cada vez mais, e aí que comecei a machucar meus amigos, mas não machucar seriamente.

E nesse momento, comecei a me encrencar um pouco, porque assim que machucava algum amigo meu, automaticamente esse amigo ia contar para os seus pais e que conversavam com os meus, que começaram a estranhar esse tipo de atitude, que não era normal em mim.

Como meus pais começaram a estranhar o meu comportamento devido a relatos dos pais dos meus amigos e até mesmo dos meus próprios amigos, ambos resolveram conversar sério comigo. Tentando entender tais atitudes e o porquê de estar agindo de tal forma.

Simplesmente não soube explicar aquilo, apenas os olhei meio cabisbaixo e então, acabei pedindo desculpas pelos meus atos, e que não se repetiria.

Os dias foram se passando e voltei a agir como antes, para que assim, ninguém desconfiasse de mim, não queria ter que levar mais sermões de meus pais e nem de outra pessoa. Meus pais costumavam me dar dinheiro para comprar lanche no colégio, mas, acabei guardando esse dinheiro por um tempo e resolvi comprar um estilingue..., queria experimentar algo novo e diferente, estava cansado de insetos e precisava fazer algo diferente disso.

Demorei um tempo para ficar bom naquele estilingue, me machucava todos os dias e sempre aparecia com um pequeno hematoma em meus braços. Como eu tinha mais contato com minha mãe, ela sempre perguntava o que estava acontecendo para que eu aparecesse com tantos hematomas pelos braços.

Para que não desconfiasse, apenas dizia que havia me machucado em algum lugar aleatório pela casa ou pelo colégio e até mesmo junto de meus amigos. Mal ela sabia que eu andava treinando com o estilingue e vez ou outra, matava um passarinho ou até mesmo acertava um cachorro ou um gato na rua, apenas por diversão.

De certo modo, não sabia que isso aumentaria ainda mais aquela sensação de sempre, apenas relevei e continuei com as minhas traquinagens de criança. Dia após dia, minhas traquinagens foram aumentando cada vez mais.

Uma vez, estava voltando para casa e me deparei com uma cena, uma cena um pouco inusitada, era bem difícil de algo como aquilo acontecer perto de onde eu morava. Acabei encontrando um passarinho machucado próximo a uma árvore, eu poderia ter feito milhares de coisas para ajuda-lo, mas, a única coisa que me veio à cabeça, foi que precisava mata-lo, apenas isso.

E o fiz, me aproximei do pássaro que ficou bem agitado e assustado, tentando fugir, mas sem êxito, afinal, ele estava machucado. Apenas peguei uma pedra qualquer, e a ajeitei em meu estilingue, direcionei para o pequeno pássaro e disparei em direção do mesmo, o matando de imediato.

O impacto da pedra foi tão grande, que acabou esmagando o crânio do pássaro, que morreu ali mesmo. Eu podia muito bem enterrá-lo em algum lugar, mas fiz questão de que vissem o cadáver do pequeno ali. Fui atrás de algo para que pudesse amarrar, até encontrar um pedaço de linha de pipa, e assim, a peguei, indo amarra-lo no galho daquela árvore, deixando aquele cadáver exposto para que todos o vissem.

Aquele foi o momento em que aquela sensação aumentou de uma maneira, que eu nunca imaginei, afinal, eu não esperava fazer aquilo, apenas me deu vontade.

Continuei com meus atos e a coisa só foi piorando cada vez mais, porque comecei a perceber que me sentia satisfeito agindo de tal forma e que deixava bem.

Depois do dia em que eu matei aquele pequeno pássaro, matei outros animais, até mesmo alguns esquilos, que são bem ariscos e rápidos. Nunca contei nada disso para ninguém, eu tinha a certeza de que todos ao meu redor se assustariam, principalmente meus pais.

Certa vez, brincando com os meus amigos sem problema algum, estávamos brincando perto de uma escada, a qual era bem grande, literalmente grande. Brincávamos de escorregar pelo corrimão, algo supernormal por ali, ainda mais entre mim e meus amigos.

Enquanto brincávamos perto daquela escada, acabei esbarrando em um dos meus amigos, que perdeu o equilíbrio, rolando pela mesma e só parou, quando chegou lá embaixo, já morto.

Meus amigos e eu ficamos completamente desesperados, até que dois deles foram atrás de algum responsável e ver o que tinha acontecido, confesso que na hora fiquei bem desesperado, afinal, era meu amigo e aquilo havia sido um acidente.

Enquanto dois deles iam atrás de algum responsável, acabei discutindo com os outros que ficaram ali, na cena do acidente. Minutos depois, o diretor e o coordenador do colégio apareceram, e ao verem aquela cena, se desesperaram, mas notaram que não havia jeito, o garoto já estava morto e não podiam fazer nada, além de ligar para os pais dele e avisarem sobre o óbito.

Aquele foi um dos piores dias da minha vida, justamente porque me culparam pela morte do meu amigo, mas até provar que não havia sido de propósito, já era tarde demais. Todos que estavam ali, foram suspensos, exatamente por estarem brincando em um lugar completamente perigoso, e de fato, era perigoso, conseguimos ver com nossos próprios olhos.

Depois de horas preso dentro daquele colégio, meus pais me levaram para casa e conversaram muito sério comigo, para assim, entender a merda que fiz. Mas enquanto tudo aquilo acontecia, aquela sensação veio à tona mais uma vez, provando situações como essa me faziam bem.

Os dias se passaram e eu já havia aprontando muito, literalmente, e meus pais já estavam de saco cheio das minhas travessuras, que já estavam num ponto de me mandarem embora de casa, afinal, estava com meus vinte anos

E com esse tempo todo passando, fui começando a entender o que aquela sensação significava e o porquê eu me sentia bem quando ela aparecia.

Como eu já estava trabalhando e podia me sustentar, e aquele tempo, o aluguel das casas não era tão caro. Acabei saindo de casa por conta própria e indo morar sozinho em um outro bairro.

Estava trabalhando em uma pequena loja de ferramentas e coisas do gênero, e para a minha sorte, havia uma sorveteria bem frente ao local onde eu trabalhava. Nessa loja, havia garotas extremamente lindas, e uma em especial, me chamou a atenção. Decidi me aproximar da garota, sempre que estava no meu horário de almoço, dava um pulo nessa sorveteria, tudo para me aproximar e começar a bolar um plano.

O tempo foi se passando e acabamos nos aproximando tanto, que começamos a namorar, e como todo namoro, conheci seus parentes por inteiro. Me tornei literalmente um membro de sua família, e isso já era algo, pois assim, ninguém desconfiaria de mim.

Comecei a ganhar confiança de sua família inteira, e era exatamente o que eu queria e o que eu estava buscando. O tempo foi se passando e essa confiança deles em mim, foi aumentando de uma forma, que nem eu acreditava que conseguiria extrair isso deles.

Quando eu menos percebi, aquela sensação apareceu, sem mais e nem menos, mesmo eu não tendo feito nada ainda, achei até estranho, porque ele costumava aparecer exatamente quando eu aprontava algo ou matava alguém. Mas já fazia um bom tempo em que não matava ninguém, nem mesmo animais.

Dias se passaram e eu ainda planejava como executar o meu plano, e queria que fosse algo extremamente bem pensado e que chocasse a todos ali. Comecei a bolar algo e que provavelmente daria certo, até porque, estávamos completamente próximos um do outro e ela, completamente apaixonada por mim.

A única coisa que me veio à mente, foi de chama-la para sair, mas não para um lugar qualquer, e sim, para um lugar em específico. Onde morávamos existia uma pequena floresta e nessa floresta, os jovens do bairro simplesmente iam para aprontar diversas coisas, principalmente para transar.

No meu caso, eu faria acreditar que rolaria algo assim entre nós e com isso, eu executaria o meu plano. Nesse exato momento, me lembrei de quando havia matado aquele pássaro em meu antigo bairro, e assim, tive vontade de fazer o mesmo com ela.

Enquanto planejava o plano com mais calma, fui interrompido pela própria garota, que adentrou o meu quarto, esqueci de comentar..., nós começamos a morar juntos, ambos já trabalhavam e conseguiam se sustentar, e então, apenas nos juntamos na casa onde eu morava.

Ela disse que estava triste com algumas coisas que andavam acontecendo em seu serviço e que estavam acabando com seu dia. A garota me deu a sugestão de fazer algo, e que precisava muito de mim naquele momento, e que, precisava se distrair um pouco.

Foi nesse momento em que vi meu plano dando completamente certo, e resolvi comentar com ela sobre sairmos naquele mesmo dia, já que ela estava triste e eu teria o resto da noite vago, já que tinha sido liberado mais cedo do serviço.

Ela achou uma ótima ideia e com isso, me perguntou para onde iriamos, e acabei falando sobre possível ideia de irmos para a floresta da perdição para nos divertirmos um pouco, e assim, passei a mão em sua perna, lançando uma piscadela, que logo, entendeu o recado.

Ótimo, a primeira parte do plano já estava concluída, só precisaria seguir com a segunda parte do plano, que era ir atrás dos materiais, a garota disse que iria para a casa dos pais e me chamou para ir junto, mas acabei negando, afinal, eu precisava seguir com a minha estratégia. Acabei por dizer que tinha algumas coisas para resolver dentro de casa, e aproveitaria esse tempo livre para isso..., ela acreditou, e já foi um alívio. Ela me beijou, disse que me amava e se retirou. Antes de sair, falei que sairíamos por volta das vinte horas.

A garota apenas sorriu e soltou um beijo no ar, saindo do quarto e indo para seus pais, que não era longe de onde morávamos. Esse seria o tempo para ir em busca dos materiais. Me certifiquei de que ela tinha de fato saído e sim, ela havia saído. Aproveitei e saí também..., conhecia uma loja onde vendia tudo, e acabei comprando tudo rapidamente, levando tudo para minha casa.

As horas se passaram, e eu já estava pronto, havia guardado tudo dentro do carro, meu carro não era lá essas coisas, mas, dava para o gasto e iria me ajudar no plano. Os pais da garota não podiam saber sobre absolutamente nada, literalmente nada.

Quando deu exatamente vinte horas, ela chegou, coloquei uma roupa, a garota se encantou com as minhas vestimentas e logo foi se arrumar também, até porque, na cabeça dela, iríamos fazer algo maravilhoso aquela noite, e de fato..., ela só não sabia o que seria tão maravilhoso assim.

A garota se arrumou rapidamente e enquanto isso, eu já estava no carro a esperando, quando fui surpreendido pela mesma, que o adentrou e me deu um breve susto.

Ela colocou sua mão em minha perna, e assim, liguei o carro, rumando para a tal floresta da perdição, que não era tão longe dali. A todo o momento, a garota perguntou o que eu estava preparando para ela. Não disse nada, não quis estragar a surpresa que lhe aguardava.

Assim que chegamos, escolhi um lugar muito deserto, assim, ninguém nos encontraria, até porque, na cabeça da garota, iriamos apenas transar e nada mais além disso. Estacionei o carro em um lugar completamente vazio e me certifiquei de que não houvesse literalmente ninguém por perto. Fomos para o banco de trás do carro, onde nos agarramos.

Nos beijamos por um bom tempo, não queria terminar meu serviço muito rápido, poderia, mas não o fiz. Apenas aproveitei aquele momento com a garota, não queria que ela desconfiasse de nada.

Depois de um bom tempo nos beijando, acabei olhando em seus olhos, soltando um ‘’hoje eu irei acabar com você, docinho’’, a garota apenas sorriu, mordendo seus lábios em seguida, fechou os olhos soltando um ‘’pode acabar comigo, baby!’’.

Foi exatamente aí, onde tirei minha faca da calça e passei na garganta da garota..., ela me olhou completamente desesperada e sem entender nada. Sufocando com seu próprio sangue, passei a mão pelo sangue da garota e lambi um pouco.

Em seguida, sai do carro e me certifiquei mais uma vez de que não havia ninguém por ali, e de fato, não tinha, por minha sorte. Fui até ao porta malas, pegando as cordas, o galão de gasolina e o isqueiro que estava em meu bolso.

Retirei o corpo da garota do carro e a carreguei para uma das árvores ali, peguei as cordas, jogando uma das pontas pelo galho e em seguida, amarrei as pernas da garota, puxando-a, deixando seu corpo pendurado ali.

Peguei o galão de gasolina e o virei todinho no corpo da garota, que estava encharcado de sangue, logo, peguei o isqueiro, acendendo o mesmo e ateando fogo no corpo da garota. Acabei por soltar algo como ‘’eu disse que acabaria com você essa noite..., garota estúpida’’.

Peguei tudo, sem deixar nenhum vestígio de que eu estive ali, fui em outro lugar completamente diferente e escondi tudo o que pudesse me incriminar, mas, eu iria fugir, sem deixar nenhum tipo de rastro

Adentrei o carro e apenas cantei pneu, precisava sair dali o quanto antes, afinal, eu não podia ser preso de maneira alguma.

O dia amanheceu e eu não me senti nem um pouco culpado pelo que fiz a minha namorada, muito pelo contrário, eu estava tranquilo com todo aquele ocorrido. E como eu não podia ser visto por ninguém, tive que me acomodar em um hotel nas proximidades, para que assim, não conseguissem me encontrar.

Mas, para o meu azar, já havia encontrado o corpo da garota e a notícia já havia se espalhado por todos os lados, principalmente nos jornais locais. Liguei a tv do quarto onde eu estava acomodado, assim, pude notar quão repercutida estava aquela situação.

E para piorar, eu estava como o principal suspeito da história, o que acabou comigo de imediato, mas, eu simplesmente precisava ir embora dali e começar algo novo. Sai daquele hotel o quanto antes e notei que estavam vendo o noticiário, o que me deu um enorme frio na barriga.

Acabei saindo pelos fundos do hotel, indo até meu carro e fugindo as pressas dali, enquanto dirigia, vi diversas viaturas da polícia pela cidade, que era minúscula por sinal. E eu precisava sair daquele lugar o quanto antes, e com muito custo e muita sorte, consegui.

Tive que recomeçar minha vida em outro lugar, até porque, se eu voltasse..., seria um homem completamente morto, e não era o que almejava de verdade. Tinha muitas coisas em mente ainda, e aquela tinha sido a primeira a ser feita.

Havia se passado uma semana desde o caso da garota e que ainda estava passando em todos os jornais e foi julgado como o ato mais covarde da história, e eu realmente não me importei com tudo aquilo, se segui como se nada tivesse acontecido, logo, aquela sensação veio.

O tempo se passou e o caso ficou em aberto, afinal, ninguém nunca conseguiu me encontrar..., e mesmo se encontrassem, não teriam provas de que eu fui o culpado pela morte de minha namorada.

Os anos se passaram e já estava nos meus vinte e cinco anos, devido ao incidente, tive que me mudar para um lugar completamente diferente, também era pequeno e todos se conheciam..., foi o melhor que consegui.

Era uma cidade pacata, mas que iria me proporcionar algo bem melhor, e como da última vez, acabei conseguindo um novo emprego e uma nova casa.

Estava querendo fazer algo maior e isso precisaria de novas vítimas, precisaria de pelo menos quatro ou cinco pessoas para isso, e que eu já sábia exatamente quem usar.

Gostava de torturar jovens, porque eles eram ingênuos e inocentes de certo modo, e isso acabava deixando meu trabalho um pouco mais fácil de ser feito. Ali onde eu vivia, existia um grupo de amigos, três garotos e duas garotas, que não desgrudavam. Os observei durante alguns dias.

Até que tomei a iniciativa de me aproximar deles, fui indo aos poucos, exatamente como fiz com minha namorada há alguns anos.

Fiz amizade com todos eles, afinal, precisava ganhar a confiança de todos, sem exceção, todos tinham por volta de seus vinte anos. Não eram tão jovens assim..., e eu sabia que se eu agisse igual a eles, conseguiria sua confiança rapidamente.

Passaram-se, e fui me aproximando deles, fazíamos diversas coisas juntos, até acabei ficando com uma das garotas, que acabou gostando de mim de imediato, mesmo eu sendo um pouco mais velho que ela.

E finalmente, consegui conquistar sua confiança, sendo o foco principal disso, e percebi que já era a hora de agir. E o que eu faria? Os convidei para minha casa, apenas para dormirem lá e fazermos algo bacana, mas eles não contariam com o meu ato totalmente frio e calculista.

Eu os doparia enquanto estivessem distraídos e em seguida, os assassinaria, principalmente a garota que eu havia ficado, até porque, ela me lembrou da garota do passado. Combinei um horário com todos e ambos confirmaram presença em minha casa aquela noite.

Fui ao mercado e comprei diversas coisas, em seguida, passei em um lugar e comprei sonífero, e consegui um revólver com silenciador de um conhecido. As horas foram se passando e todos compareceram em minha casa, ambos pareciam empolgados.

Nos juntamos na sala, onde tudo rolou, bebemos a noite inteira, eu, apenas fingi que estava bebendo, não podia ficar bêbado, caso contrário, o plano iria por água abaixo.

Em um momento perfeito, os cinco acabaram indo para o banheiro, por sorte, eu tinha dois em casa, e exatamente nesse momento, coloquei o sonífero em suas bebidas, que estavam na sala. Minutos depois, todos voltaram para a sala.

Continuamos a nos divertir bastante, até que todos resolveram tomar suas bebidas, era só o tempo do sonífero fazer efeito, que eram em alguns segundos. Pude ver cada um capotando sem entender nada, em seguida, os arrastei até o porão, onde estava tudo preparado.

Em seguida, os coloquei sentados em cadeiras e os amarrei, para que assim, não tivessem chances de escapar, peguei o revólver, atirando na cabeça de cada um, os matando imediatamente. Afinal, o meu plano desde o início, era causar outra atrocidade, para assim, fechar tudo com chave de ouro. E para finalizar, ateei fogo nos jovens.

Provavelmente alguém havia acionado as autoridades, porque enquanto estava no porão apreciando aquela cena maravilhosa. A polícia chegou, junto de detetives. Assim, acabei indo preso em flagrante, com isso, não pude fazer nada e nem pude desmentir a história.

Fui levado às pressas para a delegacia, onde fui interrogado pelo delegado e alguns detetives, voltando ao último ocorrido naquela cidade, onde havia matado e cremado aquela garota. E bom..., apenas disse a seguinte frase:

‘’Não, eu não me arrependo de nada do que fiz, muito pelo contrário, eu me orgulho de tudo, literalmente tudo e ninguém me fará mudar de ideia sobre isso, afinal, eu sinto prazer no que faço...’’

B Folk
Enviado por B Folk em 25/09/2019
Reeditado em 27/09/2019
Código do texto: T6753857
Classificação de conteúdo: seguro
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