A questão do tempo
Bem... Como podemos colocar isso em palavras...
O tempo não são acontecimentos sucessivos. Não existe uma linearidade universal que prende cada evento nas teias do tempo. Você percebe assim por causa da sua perspectiva atual.
Acontecimentos sociais, políticos ou científicos não são degraus para o desenvolvimento da humanidade, como se supõe, um acontecimento levando ao outro numa linha de tempo única.
Por exemplo, o homem industrial não é uma evolução natural do homem da caverna, como entendem o termo. Ambos estão vivendo simultaneamente as suas existências neste "exato momento". Seus fenômenos sociais são "necessidades" psíquicas que a massa atravessa e vivencia baseado naquilo que acham possível naquele "momento" específico. Nestes termos, partes de sua consciência experimenta tanto o passado "distante" quanto o futuro "incomensurável", e eles se influenciam. Não há só um passado ou só um futuro, mas todos aqueles que a sua mente puder apanhar, baseado em suas expectativas, sentimentos e esperanças e crenças.
Mesmo a sua vida atual não é uma sucessão de tempo linear. Seu passado e seu futuro se influenciam mutualmente e mudam de acordo com a natureza de sua psique. É apenas porque uma parte de sua consciência está fortemente focada na experiência física do agora que você não percebe isso. Você é como um rio com vários afluentes e canais, você está tão deslumbrado com determinado fluxo que você não percebe os outros.
Sou um fluxo, você é outro, mas fazemos parte do mesmo rio. Por exemplo, Jeff London, por meio dele, estou ciente da natureza e condição do seu mundo, e ofereço, do meu ponto de vista, comentários destinados a ajudá-lo. Por meio dele, tenho permissão para ver a Terra novamente em seus termos. Eu existo à parte dele, assim como ele existe à parte de mim, mas, juntos, fazemos parte da mesma entidade - e isso simplesmente leva a ideia da psique adiante.
A realidade se expande em todas as direções e se afasta de qualquer ponto. O passado nunca está acabado e o futuro nunca está completamente formado. Você escolhe experimentar determinadas versões de eventos. Você os organiza, mordiscando-os, por assim dizer, um pouco "de cada vez". A criatividade de qualquer entidade é infinita e, no entanto, todos os potenciais de experiência serão explorados. . . Você segue, em termos de continuidade, uma versão sua em um determinado momento. . . Literalmente, você vive mais de uma vida por vez. Você não experimenta seu século simplesmente a partir de um ponto de vista separado, e os indivíduos vivos em qualquer século têm conexões muito mais profundas do que você percebe. Você não experimenta seu mundo espaço-tempo, então, de um, mas de muitos pontos de vista.
Você é direcionado para aquilo que ama, isso é tanto verdade agora, na sua consciência atual, quanto em todas as outras Consciências que vier a descobrir que tem. O eu é uma partícula do Todo, experimentando cada uma das possibilidades.
Cada trilha que você cria é um novo caminho do universo. E é assim que o universo verdadeiramente se expande. Você também cria partículas próprias, elas terão uma existência independente e criarão os próprios caminhos delas. Cada pensamento seu cria vida, você vê. Estes pensamentos não são seus fantoches, eles são sim, parte de vocês e carregam seu "dna" de várias formas, mas são livres para crescerem e tecerem seus caminhos, e afirmo, você se pegará surpreso e encantado ao descobrir cada caminho criado por suas partes.
Um dia - e não coloquem esta expressão no contexto do tempo, rs - poderão seguir por estes "caminhos abertos" e se surpreenderem com o que encontrarão.
A verdadeira natureza do que chama de universo é a ideia da espontaneidade, da liberdade, da novidade e da descoberta. Isso não tem fim, não tem propósito e é simplesmente o que É, por Ser.
Faz-se isso tantas e tantas vezes, que o egoísmo, o gosto pela destruição, pelo mal e por tantas impressões passageiras vão ficando para trás, na grande teia de beleza, riqueza, pujança, e cooperação de cada uma das consciências que existem.
Você simplesmente vive com elas e faz parte delas por puro prazer e admiração genuína.