O CASTELO DE ESTÁTUAS - FINAL!!!

O sr. Francisco Gaspar e a sra. Cristina Gaspar estavam ali, vivos e saudáveis. Apenas com algumas marcas do tempo em seus rostos:

- Muito bem, rapazes. Se queriam descobrir alguma coisa, permita que eu e minha esposa vos conte tudo. Acompanhe-nos, por favor.

- Eu... eu... eu... não acredito nisso que estou vendo! – exclamava Garcia – Vocês estão vivos! Os velórios eram fraudes!

- Como muitos outros são fraudes, filho – dizia Cristina – O mundo jaz no maligno e satanás tem treinado muito bem as pessoas a mentir. Nós, porém, temos um motivo maior do que enganar por diversão ou para benefício próprio. Nós queríamos paz.

- Mas paz? Paz em quê – perguntava Daniel aflito com o que via e ouvia.

- Apenas nos acompanhem. – o Sr. Gaspar lhes dizia com elegância levando todos à mesma escadaria de antes, subindo os muitos degraus - Devo parabenizá-los por conseguirem chegar até o SALÃO DO INFERNO Lá na parte mais baixa do castelo, após a câmara fria. Vocês estão de parabéns.

Daniel e Garcia estavam estarrecidos com tudo aquilo. “O que eram aquelas salas? Aqueles enigmas?” ambos cogitavam entre si enquanto subiam os degraus da escada do castelo.

- Sr. Gaspar, me permite uma pergunta? – Daniel disse afoito, porém com medo em sua fala.

- Se for sobre nossa religião devo adiantar que não somos ocultistas nem nunca tivemos envolvimento com coisas obscuras. Sempre tivemos princípios sólidos de fé e moral baseados na bíblia sagrada. Embora nos sintamos falhos por não pertencer a nenhuma denominação, ainda tentamos engatinhar a nosso modo nos caminhos que esse livro nos apresenta.

- Espera! Vocês são cristãos? – disse Garcia.

- Não nos consideramos cristãos por não estarmos ligados ao corpo da igreja, embora montamos nossa própria aqui no castelo. Mas quase isso. Somos seguidores das palavras do livro. Cristãos... não sei te dizer.

- Então todas aquelas especulações e notícias sobre ocultismo envolvendo os senhores era...

- FALSA! – falou com firmeza a sra. Cristina – queríamos apenas viver no nosso canto do nosso jeito. Mas a fama traz consigo o olhar das pessoas e esse olhar traz consigo a língua que inventa e fala do que pensa que viu ou adivinha que verá. Esse foi o motivo de tão grande isolamento social nosso.

- Mas por que vocês não saem e contam ao mundo a verdade? A sua versão? – falou Daniel.

- A nossa versão? Vocês, jornalistas não estão interessados em versões, e sim em lucro pelo sensacionalismo e manchetes estampadas. Não importa quanto sangue jorre da pobre vítima, se der uma boa foto, isso basta. Não importa se é verdade ou mentira, se convencer o maior número de pessoas, isso atrai mídia e alimenta uma indústria mais maligna que muitas seitas: a indústria que lucra em falar do que não sabe e bisbilhota a vida alheia. Por isso colocamos em cada caixão estátuas com o melhor molde e peso possível para disfarçar ao máximo.

- Uau! – vibrou Daniel – estou maravilhado! Quer dizer... enfim; as palavras me falham diante de vocês, porque sempre ouvi histórias fabulosas sobre vocês dois e suas obras de arte serem tão realistas que vocês os esculpiam em pessoas de verdade. O sumiço dos três jovens quando acharam as cabeças da parede falsa, etc. A polícia com certeza deve ter vindo aqui mais de uma vez investigar muita coisa aqui.

- Os jovens que viram as cabeças de mármore de fato se assustaram. Mas depois dei um jeito de trazê-los aqui e lhes fiz uma proposta irrecusável, que é a mesma que lhes farei ao término da minha explicação. – disse o Sr. Gaspar.

- Então quer dizer que foi ameaça? – questionou Garcia.

- Negativo! – disse um dos jovens – foi voluntário. O casal Gaspar são pessoas muito boas e gentis. Tratam-nos como filhos e ainda nos fizeram de cobaia para o teste de sua nova argila.

- Que argila? – perguntaram ambos repórteres ao mesmo tempo.

- Uma argila testada em laboratório que faz o mesmo trabalho que o gelo fez com o Inglês Reanimado ou Ressuscitado de Mary Shelley. A diferença é que essa argila contém DNA humano e células tronco não-embrionárias. Nessa argila contém o suficiente para que nosso corpo não envelheça tão rápido.

- Caraca! - Daniel fervia de excitação diante do relato - Eu preciso anotar isso! Repete, aí! O que foi que tu disse?

- Sobre a argila falaremos depois, rapazes. – falou em tom grave o Sr. Gaspar. - Já chegamos onde deveríamos.

Quando Daniel e Garcia chegaram, entraram num salão onde continha duas estátuas entalhadas em diamante e a famigerada estátua de formato meio oval no centro, sustentada por um pedestal de ouro puro com letras laminadas:

“FILHO”

Garcia disfarçadamente pegou a câmera e pôs-se a gravar. O Sr. Gaspar apenas sorriu para ele. Daniel temeu se tratar do deus estranho que eles adoravam ou de uma criança que sacrificaram num ritual macabro e transformaram em um poste ídolo ou em um totem.

- Eu ou você explica, amor? – dizia o Sr. Gaspar a sua esposa.

- Deixa eu falar um pouco, meu velho. Você já fala demais o dia todo.

Daniel se aproximou do casal enquanto Garcia filmava todo o ambiente. A sra. Gaspar se aproximou da pedra disforme:

“Quando tivemos a ideia do castelo nós apenas queríamos um ambiente clássico para fazer o que a arte sempre fez: expressar sentimentos e revelar verdades. Esculpir não é apenas usar o cinzel e bater numa pedra ou mármore, ou pôr as mãos na massa argilosa. É transmitir vida através do morto. Tocar nas pessoas através do imóvel. E isso exigia perfeição. Por isso nos dedicávamos tanto no nosso trabalho. Nossa fama é oriunda do impacto que as estátuas causaram. As pessoas viam em moldes de pedra sentimentos que se moviam nelas e apenas a arte faz isso.

A ideia da argila rejuvenescedora ou tanto faz o seu nome, era algo que conseguimos com fontes de cientistas que já trabalhavam nessa área. Sobre isso não irei falar muito, mas colocamos nos jovens que fizemos o convite e eles aceitaram. Hoje eles estão saudáveis e como temos um médico entre nossos criados, ele sempre os examina para caso de algum problema. Nunca tivemos nenhum.

Porém nosso sonho sempre foi ter um filho. Eu e meu esposo sonhávamos em passar nossa herança artística ao sangue do nosso sangue. Todavia algo simplesmente horrível e inexplicável aconteceu.

Engravidei em 1922. Foi uma efusiva alegria em nossa casa. O castelo inteiro fez festa. Meses se passavam e minha barriga não crescia muito. Foi então que o médico da família falou-nos de uma gravidez raríssima.

Em uma gravidez normal, o óvulo se instala na cavidade uterina. Mas no meu caso, ele não seguiu o caminho correto, mas provavelmente, segundo meu médico, saiu do útero por uma das trompas e caiu no abdômen.

Lá o bebê não tinha as condições ideais para se desenvolver e ele infelizmente não sobreviveria.

Tememos sobremaneira e então rogamos muito a Deus para que um milagre acontecesse. Foi então que o médico constatou que a criança crescia.

Nossa esperança voltou, mas por curto tempo, pois eu sentia muitas dores no meu abdômen, a ponto de ficar de cama por meses. Meu esposo não sabia o que fazer, até que o médico disse que se eu tivesse um parto, de qualquer forma, as chances de morrerem eu e o bebê era 90%.

Foi então que decidimos...”

- Decidiram o quê, sra. Gaspar? – Daniel estava aflito ouvindo.

- Manter o bebê ali – falou com voz tensa o Sr. Gaspar - Como eu não quis correr o risco de perder minha esposa, ela tomou um remédio que a fez urinar sangue por muitos dias, na esperança de que ela expelisse o feto de modo natural. Porém esse remédio levou muitas complicações e ela continuou a expelir sangue, como um fluxo de sangue interminável por anos. Quando ela melhorou, ainda tinha recipientes com sangue grosso pela casa. Coloquei num saco e com algumas coisas que eu ainda guardava para o nosso amado filho e queimei tudo aquilo com grande dor no coração.

- Eu confesso que nunca ouvi nada parecido em toda a minha vida – Daniel dizia atônito enquanto Garcia se aproximava do casal filmando suas falas.

- Acha que não pode ficar pior? – sorriu estranhamente o Sr. Gaspar.

- Pior?! É possível? – disse Garcia com a câmera na mão.

O Sr. Gaspar se aproximou da pedra e começou a contar:

“O nosso primeiro médico faleceu e então contratamos um segundo que moraria conosco. Ele não sabia a fundo do que havia acontecido com o bebê, mas cuidou muito bem da minha esposa. Eu, dominado pela raiva, desde o primeiro ano em que descobri que eu poderia perder nosso filho, esculpi esculturas que apenas expressavam meu ódio e frustração. Todas aquelas estatuas que você viu na parede falsa surgiram nesse período nefasto da minha vida, que apenas piorou ao ponto que fechei o castelo ao público. Então com as perseguições e boatos sobre minha vida pessoal e a perca do meu bebê, esculpi todas as esculturas que vocês viram. Absolutamente todas. Fui eu sozinho quem as fiz.

Os anos se passaram e minha esposa voltou a sentir as dores abdominais. Em 1985 então, descobriu-se algo que apenas em 1562 na França. Nesse nosso século XX aconteceu um caso semelhante na China. Algo chamado de LITOPÉDIO.”

- E o que é isso? – disse ambos repórteres.

- Meu corpo – disse a sra. Gaspar – descobriu um jeito de ir criando um método de calcificação do feto, formando uma carapaça. Isso também é chamado de “BEBÊ DE PEDRA”.

- Não! Não pode ser! Vocês estão nos dizendo que...

- Sim, queridos. – disse com serenidade e dor na voz a sra. Gaspar – eu carreguei um feto dentro da minha barriga por todos esses 63 anos! Somente após uma operação extremamente cuidadosa e arriscada ele foi removido. O que vocês estão vendo nesse pedestal estava dentro do meu corpo. É nosso filho, que morto após 9 meses de gestação, permaneceu dentro de mim todo esse tempo.

Garcia deixou a câmera cair. Daniel colocou a mão à boca. Perderam o fôlego diante da narrativa do casal Gaspar:

- Meu Deus! Meu Deus! Meu Deus! – Daniel gritava – Isso é horrível!

- Não querido – disse o Sr. Gaspar – isso se chama Vontade de Deus. Deixe-me dizer uma coisa a vocês. Ouçam:

“Os planetas e todo o Universo, analisando a teoria do Design Inteligente, nos leva a crer que tudo possui uma ordem, organização, beleza e, sobretudo, uma mente inteligente por trás disso, com um propósito no que criou. Fiódor Dostoiévski dizia que Edgar Allan Poe era estranhamente caprichoso em seu modo de escrever, e que coragem em tal capricho. Tudo tem uma marca, um emblema. Somos imagem e semelhança do Criador e a bíblia O chama de OLEIRO e ARTIFICE DO UNIVERSO. Vejam as dunas de areia que se formam com o vento no deserto, as montanhas que se formam nos lugares isolados, as calotas polares perfeitamente congeladas, o formato das árvores, a complexidade do DNA humano, tudo. O artista se inspira para escrever e apenas modela seu texto. O pintor apenas modela sua mão na tinta; a imagem perfeita já está em sua mente. O escultor apenas retira da pedra os excessos, pois a estátua perfeita já está lá. Deus apenas quis esculpir em mim a marca da dor.

Deus, sabendo que eu queria ter um filho, por seu eterno propósito e inteligência artística, não me deu um filho vivo, mas me deu a melhor escultura que eu poderia ter. ele esculpiu sua dor, ele esculpiu minha dor, a dor da minha esposa e diante dessa obra de arte disforme vemos que a vida não tem moldes prontos, mas Deus sabe como modelar todos os nossos destinos.

Então as fotos que vocês viram nos quadros são as coisas mais recentes em cada sala. É a marca de Deus em nós. Deus é um artista nem sempre compreendido, mas Ele sempre surpreende. Se vê possível ver beleza nos garranchos de Caravaggio ou Picasso, em poesias concretas e textos tão difíceis de entender, da mesma forma diante da dor e da morte, mistério maior, Deus nos deu uma pequena estátua, modelada por ele mesmo, para nos mostrar que Ele também sabe expressar, através da dor e da morte, sua sabedoria e inteligente propósito. Por isso enviou Jesus, não foi?”

Daniel e Garcia não conseguiam conter as lágrimas diante do relato:

- Sendo assim – continuou o sr. Gaspar – entre tantas dificuldades e boatos mentirosos jornalísticos, eu decidi me isolar do mundo e dar a todo aquele que quisesse um novo estilo de vida. Uma vida com as estátuas, pois são os que se mexem o verdadeiro problema. Esses três jovens aceitaram. Meus criados aceitaram. E esse convite se estende a vocês. Afinal, vocês são intrusos que invadiram meu castelo e na sua bisbilhotice quiseram profanar nosso lugar santo e espalhar mais boatos do que já espalharam por aí.

- Não senhor. – Garcia dizia – nós apenas queríamos...

- Perturbar a privacidade alheia, certo? Pois bem. Assim como em 20 mil léguas submarinas o capitão Nemo manteve ao seu domínio irrestrito Arronax e seus companheiros, eu poderia muito bem mantê-los presos aqui. Mas, quero soltá-los com uma condição.

- Qual? – implorava Daniel – Faremos o que for preciso.

- Deixem a câmera aqui. E poderão ir embora.

Daniel e Garcia se olharam com muito receio. Se negassem, temiam não saírem de lá com vida. Se entregassem a câmera, perderiam toda a matéria. Garcia relutou em entregar a câmera, mas Daniel o convenceu, então entregaram a câmera para o Sr. e a Sra. Gaspar.

- Obrigado! Estão liberados. Mas vocês não querem ficar conosco?

- Olha... eu confesso que prefiro viver longe de estátuas por um bom tempo – disse Garcia – mas obrigado por poupar nossas vidas.

- Tudo bem. Vocês entregaram a câmera, então não poderão provar nada ao mundo exterior sobre a minha existência. Por favor, mantenham isso em segredo e não contem a ninguém.

- Pode deixar Sr. Gaspar – disse Daniel enquanto os três jovens os acompanhavam até uma saída secreta na parte de trás do castelo:

- Seu idiota! Você fez a gente perder tudo! Perdemos a matéria das nossas vidas!

- Calma, filhão. Lembra do gravador? Eu deixei ele ligado no seu bolso desde quando coloquei ele aí contigo. Gravei toda a conversa e nosso relato. Ainda temos provas.

- Aaaaaahhh muleeekeee! Toca aqui, nego lindo. Você é um gênio mesmo, hein. Agora vamos até uma emissora e ficaremos ri...

Garcia desmaiou no chão, morto.

- Garcia! Garcia! Mano! Garcia! Levanta! O que houve? Garcia!

Daniel tirou o gravador do bolso do amigo e olhando para todos os lados, saiu correndo das cercanias do castelo.

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1954

"DOIS REPÓRTERES ESTÃO DESAPARECIDOS DESDE O FINAL DE SEMANA PASSADO. SEGUNDO COLEGAS DE TRABALHO, ELES DISSERAM QUE QUERIAM INVESTIGAR O CASTELO GASPAR..."

- Amor – disse a Cristina Gaspar – você pretende manter eles aqui até quando?

- Não sei querida. Mas conhecendo um pouco eles são muito mentirosos. São jornalistas. É difícil confiar soltá-los agora.

- Esses são os mesmos jornalistas que perderam o emprego após inventarem as noticias de ocultismo sobre nós?

- São eles mesmos, amor. Daniel e Garcia. Esses dois mesmos. Os jornais que eles tanto falavam mal de nós estão lá embaixo perto da câmara congelada e do SALÃO DO INFERNO. Malditos bisbilhoteiros da vida alheia.

- Amor, por favor. Não mate ninguém. Já falam muito mal de nós. Diante de todo esse sofrimento não quero carregar a culpa de homicídio.

- Calma amor. Fica tranquila. Nunca matamos ninguém e não é hoje que faremos isso. Vamos testar neles a argila rejuvenescedora.

- E depois?

- Vamos encher o castelo de enigmas que apenas um deles saiba resolver.

- Amor, mas e depois? Vai ter que soltá-los.

- Sim, mas antes, vou aplicar neles uma injeção para fazê-los ficar em coma induzido. Então, quando os acordarmos, eles pensarão que ainda estão investigando o castelo.

- Meu bem, isso é sádico. Mantê-los presos aqui por todo esse tempo e transformá-los em plantas! Isso é loucura! Um dia eles poderão suspeitar.

- Nunca! Eu garanto. Rápido, pegue o gravador deles, tire a fita e coloque uma fita sem possibilidade de gravação. Quando eles ligarem o gravador, pensarão que estarão gravando tudo, quando na verdade a fita não terá fita de gravação. Aproveita coloca uma arma sem munição dentro do bolso deles.

- Ok, amor. Já fiz. E agora? Faz o que com a fita deles de verdade?

- Vou colocar ela num gravador nosso. Vou apagar todos os áudios deles e farei uma única gravação. Depois colocarei ele lá fora e quem pegar, vai se assustar tanto com o áudio que não terá coragem de levar pra lugar nenhum.

- Que ideia, meu bem! E o que vai gravar?

- Isso aqui, ó:

***SE ALGUÉM ACHAR ESSE GRAVADOR EU PEÇO QUE REPASSE ESSA MENSAGEM PARAO MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS: NÃO ENTRE NO CASTELO GASPAR! REPITO: NÃO ENTRE NO CASTELO GASPAR! O HORROR! O PÂNICO! AS ESTÁTUAS! ELAS ESTÃO (ruído ininteligível), DENTRO DO CASTELO EXISTEM (ruído initeligível) E O MAIS ASSOMBROSO É QUE (ruído longo) AAAAAAAAAHHHH!!! (após o grito a gravação fica muda).***

Após um longo silêncio o áudio voltou com vozes estranhas sussurrando, rindo e gemendo assustadoramente.

- Amor, para de rir enquanto eu gravo, por favor.

Fim da gravação.

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1990... meses depois

“O jornalista e repórter Daniel que estava desaparecido desde 1954 foi encontrado morto perto de um gravador próximo a um viaduto. A polícia estranhou o fato de que, mesmo após tantos anos desaparecido, o corpo não apresenta sinais de velhice.”

FIM!

Leandro Severo da Silva
Enviado por Leandro Severo da Silva em 19/08/2019
Reeditado em 20/08/2019
Código do texto: T6724244
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