Conto das 13:00 horas - A cadeira de balanço
Era a semana dos pais e Selma queria dar um presente diferente ao
seu pai.
Combinou com sua mãe, e foram pesquisar preços nas lojas, e até que
acharam uma linda cadeira de balanço marrom, com encosto e
assento bege trançado.
Ela e mãe resolveram dividir o valor em duas vezes.
Tudo decidido, compra efetuada e a entrega foi feita em casa.
Seu pai ficou muito feliz com a compra e disse:
- Agora eu estou sentindo-me como um rei!
Selma, a mãe e o pai riram muito.
O presente agradara e muito, e estava tudo correndo conforme o
previsto.
O tempo passou, e um belo dia seus pais haviam saído, e retornariam
em poucas horas.
Selma sentou-se á mesa de seu quarto para estudar, e como havia
ficado muito tempo sentada na mesma posição, decidiu esticar as
pernas e ficou em pé.
Encostou-se no batente de madeira da porta de seu quarto, e começou
a olhar para o quarto de seus pais através dessa que estava aberta.
Em sua mente pensou como era gostoso estar entre pessoas tão
amadas.
De repente a cadeira de balanço que ficava ao lado da televisão,
começou a balançar levemente.
Selma pensou que fosse sua imaginação mas, o vai-e-vem foi ficando
mais forte.
Ficou desesperada e sem saber o que fazer.
- Se eu me trancar no quarto pode ser pior, então é melhor eu ir para
o quintal.
Saiu correndo do quarto, passou pelo pequeno corredor, abriu a porta
da sala e foi ficar no quintal para ver se seus pais estavam chegando.
Ficou ali por alguns minutos, até que sentiu-se mais calma e foi á
cozinha tomar um copo de água.
Ligou a televisão da sala, esticou-se no sofá e para sua alegria, seus
pais acabaram de chegar.
Sua mãe percebeu sua inquietude e disse:
- Está tudo bem filha?
Selma disfarçou e disse que sim.
Seu pai deixou as compras em cima da mesa, e resolveu sentar-se na
cadeira de balanço.
Selma olhou para aquela situação e pensou:
- Quem será que estava ali quando a cadeira estava vazia?
Pensou:
- Coitado do pai, nem imagina o que aconteceu.
E depois disso a estória se repetiu....
Mas isso é uma outra estória.
Kunti