O Homem de Branco
Um homem de branco bateu em minha porta durante a madrugada. Atendi sonolento. Sua voz sibilante parecia sussurrar em meus ouvidos cânticos de morte. Minha esposa chorou atrás de mim. Tentei consolá-la explicando que o homem só poderia estar nos pregando uma peça sem graça, mas ele apenas a seguiu pela sala passando por mim sem minha devida autorização. Preparei-me para briga antes de perceber que minha esposa soluçava sobre meu cadáver no chão da sala. O homem de branco fechou meus olhos com suas mãos iluminadas por luzes azuis e vermelhas que cintilavam pela entrada da casa. De repente não havia mais luz e eu estava inerte em uma escuridão silenciosa com a consciência esvanecida para todo o sempre...
(Guilherme)