O Misterioso Caso da Língua - Parte II

A Trepada a La Cio Cavalon-Elefanton.

O moreno espadaúdo trancou-se no banheiro. Estava ofegante, assustado e completamente desesperado. Lembrou-se que na correria de ir até o banheiro, largou o celular em cima do criado-mudo.No quarto, roncava a filha do velho maluco – Kamuela. A trepada fora de série deixara Kamuela cansada e o moreno espadaúdo com o instinto de sobrevivência em modo um. As paredes daquele quarto haviam tremido momentos antes. Kamuela saltou no homem, ele caira na cama se sentindo um cordeiro que não estava pronto para o abate. Ele sabia que ela era forte - praticamente um cavalo no cio, e trepava como os elefantes (embora o momento sexual dos elefantes seja monótono, é de grande força, trombas levantadas e orelhas em pé. Pesquisem). Kamuela arrancou a camisa do moreno e tacou-lhe um tapa na cara.

--- Fala quem é que manda aqui!

--- É você minha "Muelinha"... (quase chorando )

---Fala quem é sua dona!

--- É você minha Kakazinhona .. (deixando cair uma lágrima)

Kamuela era insaciável. Porém, depois de praticamente amaciar a carne do moreno com tapas, arranhões e até um mordida , ela simplesmente virou para o lado e dormiu tal como os animais da espécie Homus Erectus "faziam" depois de coabitar. O nosso quase herói, bravo e sobrevivente da trepada assassina, saiu de fininho rumo ao banheiro, mas esquecera o celular! O maldito celular! Antes de pensar em abrir a porta, ele se olhou no espelho e se sentiu um semi-virgem, um garotinho de 17 anos punheiteiro e de castigo. Tacou água na cara, chegou a beber direto da torneira. Todo esse sacrifício era necessário. Kamuela era filha do velho rico e pancada, e ele?Ele era apenas um idiota de QI baixo,"bengala" e ambição grandes . Então ele daria o melhor do cafajeste burro e dotado que havia dentro dele.

Ele abriu a porta, deu uma leve olhada, Kamuela ainda dormia e roncava feito um porco (porcos não roncam, mas vamos colocar isso aqui apenas como frase meramente ilustrativa). Ele caminhou devagar, passo a passo, como uma raposa entrando no galinheiro. Olhou de rabicho de olho para Kamuela e catou o celular com uma rapidez que só se vê em desenhos animados do Ligeirinho. De volta ao banheiro, ele ligou para seu pai:

---PAI! Onde o senhor me meteu? Essa mulher vai comer meu fígado com farinha e palitar os dentes com os meus cabelos!

--- Não diga?! Daqui a pouco vai falar que ela é de Esquerda e não rapa o suvaco...

---Pai, pára de palhaçada! Essa mulher vai me matar!

---Não seja mole! Você está em uma missão! Descubra onde está os milhões do velho e acaba tudo isso.

---Pai!!

--- ( Desliga o celular ) ...

O moreno escuta Kamuela: Benzinhoooooo...

Cai a segunda lágrima dos olhos do moreno.

......

O Psicopata da Faca.

No bairro vizinho, ele ouvia o som de uma faca sendo afiada. Aquele som dóia nos dentes, tal quando um giz é riscado com força na lousa. Ele estava amarrado, amordaçado e completamente ferrado. Ele perguntava a todo instante: Onde estão meus irmãos ? Você vai me levar até eles? Você vai me matar? - O psicopata nada respondia.

O psicopata parou de afiar a faca. O ferrado, ouvia passos vindo em sua direção. Estava muito escuro. Passos firmes e longos fizeram uma espécie de marcha.Grilos entoavam uma melodia fúnebre, que jeito tosco de morrer, pensara o ferrado. Ele voltou a perguntar:

--- Onde estão meus irmãos? Quando você vai me levar até eles? - Dessa vez, psicopata respondeu:

--- Agora...

Um gemido se misturou ao som dos grilos...

O psicopata entrou no carro, abriu a carteira e tirou uma foto de Kamuela...

CONTINUA...

Carol Galvão
Enviado por Carol Galvão em 04/04/2019
Reeditado em 04/04/2019
Código do texto: T6615599
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