Os Sete Espíritos
Observe bem. É bem possível que se você se atentar para as pessoas ao seu redor, das que cruza na rua até as que você convive, poderá perceber um padrão de comportamento que se repete ou se assemelha bastante. Da linguagem corporal, da forma de andar, das inclinações, gostos e pensamentos. Da forma como usam o olhar, na forma como inclinam o pescoço, como se comportam em diversas situações, como veem o mundo... enfim, certos comportamentos vão se repetindo nas diversas pessoas que conhecerá em sua vida. Não importa em que país você esteja, que cultura enverga sobre essa pessoa, ou mesmo em que tempo ela viva, alguém como ela - semelhante a ela - poderá ser encontrada. Isso, é claro, não tira a individualidade de cada ser, e de que cada humano no mundo tem a sua história e a sua experiência e que cada um é de Fato, Insubstituível! A sua experiência de vida é única no universo, e é por isso que você existe. No entanto, em seus termos, sete entidades vivem a experiência humana como você a entende, e são elas que estão refletidas no espelho da alma de cada um que já passou ou passará pelo mundo, na forma como vocês entendem a realidade.
Para demonstrar mais ainda a rigidez das palavras para descrever uma realidade multidimensional, e a dificuldade em traduzir em termos humanos certas realidades, essas sete entidades é apenas uma, e essa uma pertence a infinitos Seres.
Não estamos falando aqui de pessoas introvertidas e extrovertidas, pessoas boas ou más, indiferentes ou interessadas... Estamos falando de espectros de comportamentos que estão no âmago de cada personalidades destas, e que vão se repetindo, se observar com carinho cada uma delas. Muitos aspectos da personalidade humana são criados devido ao meio ambiente, aos relacionamentos pessoais, à experiência de vida, aos acontecimentos ao longo do caminho, entre outros fatores. Estamos falando do que está além disso, um comportamento mais profundo, inerente a essas sete personalidades.
Elas, em seus termos, experimentam o mundo através dos olhos de cada ser humano que está vivo, ou em seus termos, mortos. O que vocês chamam de tempo ou espaço é somente a forma como interpretam a experiencia delas. Toda a realidade se justifica pela experiência. E assim o universo vai se desabrochando, e cada pétala que abre é uma experiencia nova e inigualável de infinitude, cada pétala é um mundo e um universo sem fim por ela mesma.
Vocês têm dicas sobre isso em sua chamada natureza, e como já dissemos, o universo fala contigo. Padrões de sete podem ser encontrados na sua realidade, em seus números, nas suas moléculas químicas, biológicas, nos espectros da luz, do som, e mesmo psicológicos ilustram o sussurro de uma realidade subjacente e maior.
A humanidade repete-se, as histórias se repetem, as mesmas coisas são contadas em linguagem e metáforas diferentes, e tudo isso por causa da sua maneira de interpretar o tempo o espaço a sua volta.
Dentro desse aparente ciclo repetitivo, você tem se estudado, para descobrir quem você é. Em seus erros e acertos você se torna único. Quem você deseja ser, é com você. Mas aprenderá que tudo o que você é, reflete de volta para si. Dos maiores, ao menores atos. Pois na realidade verdadeira, não existe em cima ou embaixo, preto ou branco, pequeno ou grande...