Quando ele foi visto pela primeira vez foi um espanto.
O menino e a dona se assustaram quando viram o homem revirando as lixeiras em meio ao fedor e a sujeira. O cabelo gigantesco e a barba quase arrastavam no chão. A mulher segurando o menino pelo braço ficou olhando de longe com medo.
O sujeito magro e encardido em meio ao lixo jogado nas calçadas procurando alguma coisa nas latas imundas, dançando ao seu redor uma dúzia de ratos emitiam guinchos de satisfação e rolavam no chão brigando entre si por algum pedaço de alguma coisa feia e escura de aspecto apodrecido.
Havia alguma coisa na lata amassada e escorregadia, foi possível perceber o olhar de satisfação do barbudo e maltrapilho quando deu umas batidas no pão velho molhadinho de chorume e o devorou com se fosse um pedaço de pudim.
Em seguida ele tirou de uma bolsa marrom amarelado uma garrafa de cachaça brava e tomou de um gole sem demora com o antebraço encascado e enrugado limpou umas gotas do liquido amarelo que ardeu escorregando pelo queixo coberto pela barba gotejando na camiseta esfarrapada.
Era muito cedo, entretanto a mulher e o garoto estavam a uns cem metros da cena e viram o desenrolar da ação.
Talvez os olhos deles haviam lhes pregado uma peça, tão incomum quanto aquele desjejum, o mais espantoso foi ver que ao sair do local a horda de ratazanas chiando alto seguiram o sujeito enigmático até encobrirem no beco e sumir onde irrompia uma aviltante claridade avermelhada como se ali fosse o início das portas do inferno.
Ele não costumava aparecer na claridade diurna, muitas vezes alguns policiais ouviam na ronda rotineira de madrugada apenas o remexer das latas de lixo e supostamente devido ao guincho dos ratos não ousavam se aproximar daquelas lixeiras no beco escuro.
Agora, no entanto me parece que o mundo se tornou um lugar infestado de demônios e ele passou a agir como se estivesse em casa.
Um catador de papelão disse que também numa manhã dessas viu o vulto escurecido encoberto pela neblina opaca enquanto se aproximava e escutou o chiar alto e assustador das ratazanas, ele não quis descobrir que coisa era aquela remexendo o lixo e ficou apenas observando e escutando de longe.
Muitos que escutaram a história tem medo de sair de madrugada, e agora evitam sair bem cedinho evitando os becos e ruas com latas abarrotadas de lixo e se apavoram quando ouvem o chiar alto das ratazanas ou o remexer de lixeiras distantes.
O menino e a dona se assustaram quando viram o homem revirando as lixeiras em meio ao fedor e a sujeira. O cabelo gigantesco e a barba quase arrastavam no chão. A mulher segurando o menino pelo braço ficou olhando de longe com medo.
O sujeito magro e encardido em meio ao lixo jogado nas calçadas procurando alguma coisa nas latas imundas, dançando ao seu redor uma dúzia de ratos emitiam guinchos de satisfação e rolavam no chão brigando entre si por algum pedaço de alguma coisa feia e escura de aspecto apodrecido.
Havia alguma coisa na lata amassada e escorregadia, foi possível perceber o olhar de satisfação do barbudo e maltrapilho quando deu umas batidas no pão velho molhadinho de chorume e o devorou com se fosse um pedaço de pudim.
Em seguida ele tirou de uma bolsa marrom amarelado uma garrafa de cachaça brava e tomou de um gole sem demora com o antebraço encascado e enrugado limpou umas gotas do liquido amarelo que ardeu escorregando pelo queixo coberto pela barba gotejando na camiseta esfarrapada.
Era muito cedo, entretanto a mulher e o garoto estavam a uns cem metros da cena e viram o desenrolar da ação.
Talvez os olhos deles haviam lhes pregado uma peça, tão incomum quanto aquele desjejum, o mais espantoso foi ver que ao sair do local a horda de ratazanas chiando alto seguiram o sujeito enigmático até encobrirem no beco e sumir onde irrompia uma aviltante claridade avermelhada como se ali fosse o início das portas do inferno.
Ele não costumava aparecer na claridade diurna, muitas vezes alguns policiais ouviam na ronda rotineira de madrugada apenas o remexer das latas de lixo e supostamente devido ao guincho dos ratos não ousavam se aproximar daquelas lixeiras no beco escuro.
Agora, no entanto me parece que o mundo se tornou um lugar infestado de demônios e ele passou a agir como se estivesse em casa.
Um catador de papelão disse que também numa manhã dessas viu o vulto escurecido encoberto pela neblina opaca enquanto se aproximava e escutou o chiar alto e assustador das ratazanas, ele não quis descobrir que coisa era aquela remexendo o lixo e ficou apenas observando e escutando de longe.
Muitos que escutaram a história tem medo de sair de madrugada, e agora evitam sair bem cedinho evitando os becos e ruas com latas abarrotadas de lixo e se apavoram quando ouvem o chiar alto das ratazanas ou o remexer de lixeiras distantes.