CLOSEDFECHADO 8 CAP FINAL TERROR
Fausto se embriaga ali junto de Sabrina e Aguiar.
- Nossa, se prepare colega vai sobrar para a gente ter de lidar com ele.
- Vocês sempre saem assim?
- De vez em quando, quase nunca.
- Entendo.
- Não somos tão próximos assim.
- O que você faz quando não esta a trabalho?
- Sempre trabalho, esta ai, nunca tirei férias.
- Deve ser bom, sair por ai.
- Nem sempre, chega um momento em que você até sonha em um ponto fixo.
- Gostaria de viajar, sair por ai.
- Quer mesmo?
- O quê?
- Provar a tal liberdade fora do Closed?
- Quem sabe.
- Vou te ajudar.
- Esqueça, não sou desses, amanhã fora do porre nem vou me lebrar desse dito.
- Mais eu vou.
Sabrina olha ali para ele, ela com seu corpo infantil, vestido de seda vermelho em laço preto, com um arranjo floral na cabeça.
- Vou te fazer um executor.
- O quê, não, não posso.
- Por quê?
- Jamais me aceitariam.
- Vamos ver.
Momentos depois eles despacham Fausto num circular bem estranho que some na reta do cemitério, ali frente a porta do Closed, eles entram, Teresa em trajes de dormir recebe os 2 ali.
- Fui no seu quarto, preparei leite com canela pra você.
- Obrigado.
- Você está diferente.
- Talvez por que estava comigo. Sabrina entra no assunto de forma abrupta com Teresa.
- Vou dormir. Aguiar segue para seu quarto, um tanto dominado pela bebedeira que esteve.
- Obrigado por traze-lo.
- Não vim só por isso.
- Eu sei.
- Precisamos conversar.
- Venha comigo.
No escritório, Teresa senta frente a mesa, Sabrina ali do outro lado acende um charuto.
- Vou leva-lo.
- Jamais.
- Teresa, você não tem poder.
- Eu sei.
- Então.
- Vou a cúpula.
- As coisas mudaram.
- Estranho Sabrina, já percebeu que sempre as coisas mudam contigo, por que será?
- Deve ser por que trago e faço decisões serem realizadas.
- Nem sempre são ordens superiores, sim suas ordens.
- Tanto faz.
- Quer discustir isso?
- Olhe aconteça o que acontecer, vou sair daqui com ele.
- Eu não vou deixar.
- E se ele quiser?
- Ele não quer.
- Você tem tanta certeza Teresa, não me digas que está gostando a amais dele?
- Vá embora.
- Não.
- Vá.
- Ainda não terminei o que vim fazer.
Teresa tira do bolso 4 mini cruzetas de pontas afiadas.
- Vamos relembrar Alemanha?
- Que seja, logo, venha.
- Por mim, tudo bem.
Sabrina tira sua haste da veste e logo esta fica pronta para atacar com sua meia lua cortante.
Prontas para o ataque, Aguiar abre a porta dali.
- O que é isso?
- Melhor que saia, as coisas vão ficar bem quentes aqui.
- Eu vou.
- Como?
- Teresa, eu quero ir com Sabrina, esta decidido.
- Aguiar.
- Por favor, respeite minha decisão.
Os olhos de Sabrina faiscam e surge um sorriso diabólico em seus lábios.
Teresa entra no quarto, Aguiar termina de arrumar suas coisas na mala.
Ela senta ali á beira da cama quando ele a olha.
- Vou ficar bem.
- Eu sei que vai.
- Isso.
- Você gosta muito dela.
- O quê?
- Não quer deixa-la, quer saber mais sobre ela.
- Talvez seja isso, só isso.
- E se por acaso perceber que ela não é tudo aquilo que você montou ai neste coração?
- Não temos coração.
- Pois é, ás vezes quase esqueço deste mero porém tão grande detalhe.
Ele joga a mochila no ombro e a mala na mão, ali frente a Teresa.
- Quer falar mais alguma coisa?
Teresa sai de cima da cama e o abraça.
- Por favor, nunca deixe de ser esse cara tão legal.
- Vou me lembrar disso também.
Sabrina bate na porta que esta aberta.
- Oi vamos ou vai desisitir?
- Estou pronto. No terraço um tanto afastado da luminosidade, Fausto esta em casaco longo branco, chapéu de mesma cor e botas vermelhas.
- Oi Teresa.
- Olá Fausto.
- Quanto tempo.
- O necessário para não querer lembranças.
- Esta certo. Sabrina olha firme para Teresa.
- Fique tranquila, ja esta a caminho um auxiliador.
- Pensou em tudo, como sempre o faz.
- Tá, pode ser, vamos Aguiar.
- Vamos. Mais uma vez Sabrina se volta para Teresa.
- Foi muito prudente de sua parte não ter dado sequência a nossa luta, afinal ja sabe quem ganharia.
Teresa faz não ouvir e Aguiar traz Sabrina para si, despertando um certo incomôdo a Teresa que assiste aquilo.
- Vão logo. Mais uma vez Teresa abraça Aguiar frente a Sabrina que segura seu ódio diante a cena, nisso ela deixa cair no bolso do homem uma pedra de cor marrom.
- Para sua proteção, se precisar, se cuide viu moço.
- Obrigado.
Ele se afasta e ali de mãos dadas os 3 desaparecem, os olhos de Teresa derrubam lágrimas de um triste pesar por ter perdido o tão recente colega.
- Olá, boa noite.
- Boa noite. Ali ao canto do terraço, um jovem rapaz, loiro, corpo esguio, alto, em trajes escuros com detalhes em vermelho, olhos azuis e um sorriso marcante.
- Sou Rodolfo, vim a mando de ...
- Tudo bem, sabe o que fazer ou precisa de auxilio?
- Só tive explicações em sala, primeira vez em campo.
- Bom, venha comigo, trouxe seus pertences?
- Sim e um presente por me aceitar de bom grado.
- Sei, vamos. Ali atrás deles depois das malas, 3 pessoas amarradas e amordaçadas.
- Os bebês vão gostar de um lanchinho extra, bem pensado sr Rodolfo.
- Pode me chamar só de Rodolfo, por favor.
- Tudo bem.
- Bem grande aqui.
- Muito mais do que imagina, Rodolfo, me chamo Teresa.
- Sim, Teresa. Ele segue Teresa que logo lhe indica o salão onde deve deixar os 3 lanches vivos e depois seguem ao quarto dele, Mirella aparece mais tarde com sacolas e um celular.
- Vejo que fez ótimas compras.
- Pois é, não consegui resistir, quer ver meus novos vestidos?
- Depois, agora temos visitas ou melhor um novo colega de trabalho.
- Mais e Aguiar, o que houve?
- Ele foi com Sabrina.
- Suspeitei que fosse acontecer isso.
- Mais venha comigo, vou lhe apresentar o sr...
- Rodolfo, só Rodolfo, por favor.
- Olha, até que estão melhorando as aquisições ou contratações.
Teresa lhe dá uma cotovelada de leve na moça e todos seguem para o bar, Mirella chega bem perto do rapaz.
- Sou Mirella.
- Prazer.
- Você é bem novo para o oficio.
- Obrigado, você esta aqui há muito tempo?
- Um mês, acho.
- Nossa.
- Você vai gostar daqui, é de boa, entende.
- Vou entender.
Teresa abre o salão e horas depois, novas vítimas, 3 mulheres e 1 rapaz.
No meio da madrugada, serviço feito e corpos dilacerados numa espécie de parque particular dos bêbes criaturas, com direito a muito sangue e órgãos aos pedaços espalhados em um carrossel, Mirella e Rodolfo realizam a limpeza, Teresa na cabine superior vistoria o trabalh feito por eles.
- Bem até que o novato tem atitude. Logo elea fica de certo modo pasma ao ver Rodolfo por 3 vezes pegar pedaços dos corpos e degustar.
- Não pode ser, será que ele....
- Sim, um carnificio. Ela olha para trás e ali de braços cruzados.
- Sou Pedro.
- Pedro?
- Fui enviado para averiguar os procedimentos aqui e assistir em certo a adaptação do mestre.
- Mestre, será que, isso não pode estar acontecendo.
- Fique tranquila, porém não deixe ele perceber que ja sabe desse segredo.
- Tá bem.
- E ela?
- Mirella, é uma novata foi acolhida e agora faz parte do...
- Deixe ele ajir normalmente, pelo jeito ele gosta dela.
- Gosta?
- Agora vamos ver até que ponto, entende?
- Sim, dr.
- E Aguiar, Afonso e Celma?
- Houve uma certa mudança.
- Entendo.
- Sim...
- Pode me mostrar meu quarto?
- Sim, por favor me acompanhe.
- Esta bem. Logo as luzes apagam e mais um expediente terminado.
- Eles vão ficar bem?
- Isso vai depender de Teresa, só dela.
- Era necessário tudo isso?
- Sim o é.
- Não consigo entender, de fato não consigo.
- Quando se sai uma peça o tabuleiro reclama e o jogo tem a ser remanejado, neste caso agora tudo esta a bel prazer de Rodolfo.
- Mas....
- Vamos Fausto, você sabia que isso acontecer há tempos, agora só nos resta aguardar o que vai ser disso tudo.
- Sim.
Sabrina al lado de Aguiar vê Closed desaparecer dali.
01112018.........................
FINAL DO LIVRO 1, EM BREVE O LIVRO 2.
MAIS UMA VEZ EU AQUI A SEMPRE AGRADECER A TODOS.
MUITO OBRIGADO E QUE TUDO DE MELHOR LHES ACONTEÇAM SEMPRE.
A AJUDA DE VOCÊS EM PARTICIPAR DESSE PROJETO NOS FAZ ACREDITAR E PERSISTIR EM SEMPRE LHES TRAZER NOVOS TEXTOS E NOVAS FASES.
EM BREVE, UMA NOVA ESTÓRIA, SEMPRE NAS PLATAFORMAS DIGITAIS.
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