A máfia secreta
Existia uma liga secreta chamada CSP - Comunidade Secreta dos Poderosos, com 12 membros de pessoas providas de poder profissional e financeiro presentes, juntos, evoluíam diversos planos secretos e métodos de defesa e luta pessoal para serem usados para coisas ocultas - como assassinato de alguém por algum motivo especial, lugares nos melhores cargos públicos, dentre outras metas. Tudo era bem planejado e o objetivo era fazer as coisas fluírem da forma deles, como se fossem realmente os donos da região, e de fato, eram, pois eram as doze pessoas mais importantes do pequeno país. Nunca foram pegos por seus ataques misteriosos, embora os casos chamem bastante a atenção da polícia. Porém essa gangue estava se dissolvendo por conta de escandalosos conflitos entre as pessoas desse grupo. Os integrantes não eram mais amigos entre si, e só agiam por negócio e dinheiro.
Sofia era uma empresária e tinha uma filha, Malú de seis anos. Apenas as duas moravam em casa e era integrante da máfia, lembrando que esta a deixava mais rica com seus ''planos ocultos e sangrentos''. As 22h30min planejava sair de sua casa à noite e pegar uma moto enquanto uma das líderes a observava realizar as missões. Seria destinada a matar cinco pessoas nessa noite, mas os outros membros mal imaginavam o que ela estaria planejando. Levou sua filha na cama para dormir, foi no banheiro e vestiu sua roupa de couro preta, incluindo sua bota escura, em seguida saiu de casa e sentou em sua moto. A líder estava a observando ir em direção a sua primeira meta da noite que era um político recém eleito. Pretendia o matar em sua casa e estaria sozinho exatamente nesse horário. Chegando lá, realmente notou que estava ali dentro, abriu a janela da cozinha e entrou na casa. Viu que ele estaria descendo a escada, se escondeu e o viu andando nas suas costas. Pegou uma faixa ali perto e enforcou-o de surpresa com enorme habilidade, matando-o em seguida.
Saiu rapidamente dali para sua segunda meta, um dono de uma empresa que provavelmente estaria em seu escritório. O mataria pela janela, acertando de longe bem no alvo, em uma travessa que ficava quase bem na sua janela, e assim o fez. Sofia era muito habilidosa e ao mesmo tempo conseguia agir como uma psicopata, planejando tudo e pensando na situação nos mínimos detalhes. O próximo alvo era um banqueiro. Chegando lá, antes de atirar, a filha dele apareceu, a deixando sem reação suficiente para a continuação dessa missão.
Uma de suas líderes que a observava não entendeu sua desistência, e quando se deu conta, Sofia ia para sua direção, matando-a com dois tiros de repente. Ia seguindo para o prédio de seu líder. Subia as escadas e por incrível que pareça, parecia que estava a sua espera. Cruzavam olhares e de repente falou:
- Sofia, você tem ido muito bem. Talvez você não saiba, mas agora só resta eu e você agora, os outros morreram. Um matou o outro e a missão parece que foi concluída. Não temos muito tempo, a polícia pode chegar aqui em breve... Talvez daqui a 15 min.
-Não sei se fiz certo ao entrar nessa máfia. Não me sinto uma pessoa normal, mesmo com dinheiro. Queria uma vida normal.
- Agora é tarde. Depois de tanto treinamento e ganho de habilidades nunca mais será a mesma. Se estiver aqui é porque de fato é muito inteligente. Nem sempre o que devemos fazer é o melhor para agente. Você matou uma colega e escapou do seu trágico destino. Eu poderia te dar uma punição, mas sei que as coisas não são mais as mesmas, você fez o que tinha que fazer. Traições e inimizades estavam grandes e eles mesmos se destruíram.
Sofia pegou sua arma e tentou atirar nele, mas o seu líder era muito mais habilidoso e foi uma tentativa fracassada. Segundos depois, ouvia o barulho da polícia, estava lá em baixo e pareciam subir a escada. Resolveu se atirar da janela dos fundos, pois supostamente os policiais estariam subindo as escadas e não teria quase ninguém ali embaixo. Rapidamente, foi escalando pela parte lateral do prédio, enquanto seu líder ia fazendo o mesmo. Ficaria um tempo escondida no chão e sairia definitivamente pelos fundos.
-Você não me escapa Sofia. Sobreviva e em breve lhe faço uma visita. Disse seu chefe, que correu rápido e pulou o muro do outro prédio. Sofia percebeu que havia pessoas do prédio correndo assustadas, tirou sua camisa de couro rapidamente, deixando apenas a regata branca, e um short preto. Pegou um fósforo e tacou fogo, lançando mais dois rapidamente e atravessou para o outro lado. Parecia uma mulher comum e percebeu que o último andar estava pegando fogo, talvez um incêndio provocado pelo seu chefe para evitar rastros do que aconteceu ali, que nem ela sabia. Escondeu-se sob a multidão e rapidamente seguiu para a rua ao lado, andando o mais rápido possível. Possivelmente havia escapado, agradeceu pra si mesma não ter colocado a moto em um lugar tão perto, subiu e rapidamente sumiu do horizonte.
Chegou a sua casa e se surpreendeu com seu chefe ali dentro, ao lado de sua filha.
-Eu e a sua mãe somos uma dupla agora...
-Mamãe, porque está de blusa e short nesse frio? - perguntou sua filha;
-Talvez porque queria sentir o frio lá fora... - falou seu chefe.
-Por que veio até minha casa? Deixe minha filha em paz.
-Agora a antiga máfia é só eu e você. Vamos tentar ampliar mais pessoas, e se você pisar na bola comigo, se lembre que tem uma filha.
-O que aconteceu com os outros? Todos morreram?
-Uma você matou, vi através da câmera. Os outros se mataram na sala, mas confesso que ajudei. Aquela máfia estava se tornando um ninho de cobras. Apenas passei a mensagem para que cada um matasse aquele alvo. Ninguém ali era amigo e de fato se mataram.
Sofia ainda impressionada com aquela situação mostrou mais uma vez que queria uma vida normal, sem máfia nenhuma, e que o seu líder deveria ter morrido. E fizeram um trato: ele queria prestígio e ela, segurança. Ambos não queriam confusão com a polícia, embora tivessem uma extensa ficha criminal, sendo o seu líder muito mais perigoso. Se continuassem nessa vida, teriam a identidade revelada, então ele resolveu sair do país, enquanto Sofia jamais abriria sua boca sobre isso. Caso o fizesse, ele também a entregaria.
E assim ela deixou sua segunda vida para trás e em completo segredo. Ninguém imaginaria que Sofia era uma assassina e nunca foi pega. Quanto ao seu antigo líder, ainda se encontra bem de vida, olhando através de suas poucas fotos nas redes sociais.