Trilhos Certeiros da Estação Ferroviária de Jundiaí

"Vou te contar um segredo, quando eu acho um rosto lindo nem presto muito atenção no corpo, mas você me encantou e sinto vontade de te amar muito”.

Assim o ser assassino dizia para toda mulher, qual sem perceber era participante de sua lista doentia e perversa!

Muitas vezes não sabemos, mas estamos diante de um assassino, qual reside ao nosso redor, alguém próximo ou até mesmo em nossa rede social, pois eles são perspicazes e iguais ratazanas que adentram sem nenhum pudor aos nossos lares.

07:15 da manhã...

Um corpo decapitado de mulher branca e completamente nu é encontrado ao lado dos trilhos da Estação Ferroviária de Jundiaí.

14:10 da tarde...

__ Muito bem, onde vai surgir o nosso assassino?

__ Não faço ideia, pois este Serial killer mesmo sendo tão perfeccionista me aflora uma esperança, qual tenho feelings constantes que ele ainda vai errar.

__ Ah!... Então, porque os seus fellings não me apresentaram os relatórios. Eu também sinto que não estão prontos. ___ (Levantando uma das sobrancelhas, ela friamente vai olhando nos olhos do Tenente).

__ Não estão?!

__ Nãããão.

__ Não sou milagroso e nem tenho poderes mágicos. ___ (Com sarcasmo ele ri).

__ Eu não tenho saco...

__ Certamente que não...

__ O quê?!

__ Eu disse certamente que não tens saco, pois na lei da natureza as fêmeas não têm. ___ (Outro sorriso com sarcasmo).

__ Aiiiiiiiiiiiii...

__ Estais de TPM?

__ Tenenteeeeeee... ___ (Olhando furiosamente e segurando sua Magnum 44).

__ Ok, vejo que não tem TPM, mas você brincava com os carrinhos dos seus coleguinhas? ... Qual o número do seu sapato?

__ Demônios...

A Delegada Erin Dé Eriùn salta para cima do Tenente José Queiroz lhe fuzilando com os olhos e naquela briga entre eles o Departamento de Polícia, somente viam ares de casal apaixonado que se odeiam e não se aguentam de desejos ardentes.

O tenente Queiroz tem um humor audacioso e sempre tira a Delegada Eriùn do sério.

__ Eu não havia reparado que tu és tão linda, mas vou lhe indicar um Personal Trainer para se exercitar, pois acho que a senhorita Delegada engordou!!!

__ Me segurem... É hoje que vou fazer exercícios nos miolos dele!

Naquela hora incessante e caótica o Tenente Queiroz se fazia de morto-vivo, saltando beijinhos e irritava a Delegada, enquanto Pedro Ferro com Marília Oliveira conseguiam a fera segurar.

A população local, tendo em vista as notícias em telejornais e redes sociais sobre os sequenciais assassinatos na Ferrovia Jundiaí, ficavam alvoroçados e juntamente o Departamento da Delegada mais rígida e inexorável da região que estava em completo empenho para solucionar a misteriosa identidade do assassino, qual era muito fiel nas características das suas vítimas e isto deixava as investigações mais acirradas.

Chegando mais cedo no DP a Delegada percebeu que a sala do Tenente Queiroz estava aberta com o computador ligado e ninguém no local. Então, ela abriu os arquivos onde encontrou diversas fotografias de mulheres, local dos encontros e tudo com as vítimas assassinadas.

Erin pensou... "Ah! Resolveu trabalhar. Nada como uns esporres de broncas, para fazer tudo andar "... Ainda no computador também abriu a lixeira, onde viu uma fotografia com dados de uma mulher, qual não estava nas vítimas do assassino. Haviam mensagens um tanto fortes, algumas com imagens de selfies, nudes e um áudio. Ela ficou intrigada e resolveu ouvir...

"Vou te contar um segredo, quando eu...”

A Delegada rapidamente fotografou a tela com o seu celular, fez cópia do áudio, saiu do DP com um ar estarrecido para o seu normal e entrou no carro, quando resolveu buscar informações sobre o Tenente, a família dele, onde nascera, onde vivia e tudo que antes não tinha importância para ela. Também seguiu nas informações daquela mulher e onde estava marcado o encontro, qual por coincidência era na Estação Ferroviária de Jundiaí, o mesmo, onde as vítimas eram mortas com pescoços degolados.

Sua sagacidade ficou aguçada e resolveu voltar ao DP, onde todos estavam em suas rotinas diárias.

Erin entrou em sua sala, sentou-se, revirou a mesa e gavetas, mas tudo sem estar querendo nada. Quando de repente, o Tenente adentrou a sua sala com um ar sério e calado...

__Tenente, você quer alguma coisa?

__ Não, somente vim observar seu comportamento.

__ Como assim?

__ Nada... Você tem um rosto lindo. ___ (Indo embora).

Semanas passaram...

Muitas coisas estavam estranhas e delicadas, pois o comportamento da Delegada começou à ficar separado dos demais, onde ela entrava no DP, se trancava por horas em sua sala, mexendo no computador, entrando em redes sociais e quando saía não falava com ninguém. Isto começou à chamar a atenção dos demais policiais, cujos estavam tão acostumados com as brigas do Tenente e da Delegada quê, resolveram manter mais atenção, porque algo estava errado e não seria coerente ninguém apenas fingir não ver.

Pedro Ferro e Marília Oliveira vigiavam a Delegada Erin, em uma tentativa de protegê-la ou no meio do caminho pegarem um possível assassino, qual ela talvez descobriu e não revelou ao DP.

O Tenente José Queiroz, saía muitas vezes e quando retornavas sempre estava com às roupas sujas de fuligem. Era algo meio infortuno e estranho para alguém que sempre andava com os melhores ternos, totalmente limpo e cheiroso.

Semanas iam passando o comportamento da Delegada e do Tenente cada vez ficavam extraordinários ou confusos, pois ele sumia e ela se trancava em sua sala de trabalho. Algumas fichas dos assassinatos sumiam e outras estavam adulteradas sem nenhum cuidado ou sem ao menos se dar ao trabalho da perfeição, pois era muito incoerente ou quisto em demasiado sem noção a grosseira falsificação.

23 de agosto às 09:47 da manhã...

Uma vítima surgia assassinada na Estação Ferroviária, curiosos, pessoas que passavam, trabalhadores locais e jornalistas rodeavam o corpo, qual era branco nu e sem cabeça. Assim, somente e possível saber sua identidade pelas digitais.

O telefone tocou e Erin, ainda sonolenta atende...

__ Alô...

__ Delegadaaaaaa... Bom dia e desculpa o horário, mas precisamos de você aqui. Eu e Pedro estamos ao lado do corpo de mais uma mulher branca e sem cabeça.

__ Marília, não deixe ninguém tocar na vítima! ___ (Saltando da cama no instante seguinte).

Erin estava de pijama listrado em azul e branco e nem se importou se ia daquele jeito. Então, correu para escovar os dentes, calçou um ASICS Patriot 8 marinho, vestiu um Casaco da Calvin Klein e saiu em seu carro, um Land Rover Discovery Sport vermelho.

Pedro Ferro, lhe esperava no estacionamento da Estação Ferroviária e juntos seguiram para a cena do crime.

Marília estava com os homens da polícia científica somente aguardando a Delegada, quando diante dos fatos surgiu o Tenente José Queiroz, cheio de olheiras e com roupas sujas de fuligem.

Erin olhou para ele e perguntou:

__ Tenente, por onde andas? Estás sem empregada para lavar e passar as suas roupas? Não dorme mais? O que faz de tão trabalhoso para estar assim, cheio de olheiras?!

__ Não sei, mas se quiser na minha casa lavar, passar ou até mesmo organizar a minha agenda, talvez tenha a chance de saber. ___ (Risos de sarcasmo).

__ Só não te mando para um lugar, pois acredito que tenhas vindo de lá.

__ Não, geralmente nascemos por região vaginal e cesariana, mas nunca anal. ___ (irônico e ousado).

Pedro diz:

__ Não é hora para brigas amorosas, pois estamos diante de um cadáver e vocês não mantém o controle?!... Tenente o senhor e a Delegada estão passando dos limites... Uma cena tão degradante com um cadáver sem cabeça e totalmente nu, mas ao invés de ajuda tenho dois oficiais fazendo uma ceninha tão idiota... Desculpem-me, mas é muito tosco tudo isto. ___ (Saindo dali estarrecido).

Erin, não se contém...

__ Que mancha é esta em sua calça Tenente, é sangue?!

__ Menstruei. ___ (Ousadamente sarcástico ele responde).

No mesmo momento os homens da polícia científica riram, deixando a situação embaraçosa e a Delegada lançando um olhar seriamente frio e desacreditado.

Erin, olha o corpo da vítima, manda a polícia científica pegar as digitais e também amostras nas unhas. Percebe que o corpo tem aspecto saudável e evidente ter morrido há poucas horas... Talvez na madrugada.

O Tenente vai embora com Marília, a polícia científica segue com o corpo para o IML, mas Erin continua na Estação Ferroviária, andando e verificando o lugar.

9 de Setembro 10:02 da manhã...

Às investigações continuam e ninguém consegue chegar ao assassino. Porém, Erin continua com o seu isolamento estranho dentro de sua sala e o Tenente, chegando quase sempre atrasado e por algumas vezes, com roupas amassadas, sujo de fuligem tipo carvão e outras vezes, muito bem vestido e impecável.

A situação era muito delicada, pois tantos assassinatos e nenhuma cabeça encontrada, pois o assassino arrancava e abandonava os corpos decepados.

Passando semanas...

Com peruca loura, óculos escuros, vestido de viscose florido e longo, botas em couro marrom e totalmente diferente, eis que surgia a “Lady Red” para interagir junto ao assassino. Então, ao chegar à Estação ela respirou fundo, suas mãos tremiam, suavam e estava em uma situação demasiadamente delicada ou até extrema, pois ia capturar o culpado.

Aquele barulho dos trilhos era um retorno à sua infância, onde ela se lembrou do pai lhe levando para ver o trem vermelho e a linda Ferroviária de Jundiaí.

Voltou em si e seguiu até os vagões antigos, onde ficou como quem apenas estava lá, mas bem tonta e comum, assim se fazia mais uma iludida das Redes Sociais.

Um vulto ligeiro passou por trás dela e no mesmo instante o Tenente Queiroz surgiu, mas sem reconhecer a Delegada. Ela ficou muda e parada, quando ele se aproximou, cheirou o seu pescoço e disse...

“Não consigo sentir este perfume em ninguém, não mesmo... Resolveu vir?’’

A Delegada virou e lhe deu um empurrão, o fazendo bater com a cabeça na parede do vagão e cair desmaiado ao chão.

Enquanto o algemava, ela dizia:

__ Ordinário, maníaco nojento, cretino e penso agora que eu ainda sumi com fichas e adulterei algumas delas na incerteza, pois podia estar errada e não queria que fosse preso por mim. Como pôde?!... Achou que eu seria a sua próxima vítima, né? Logo eu!!! Não, mesmo... Ah! Você vai passar amargos dias atrás das grades, maldito, assassino e monstro. Vou ligar para aquelas bestas do DP e mandar uma viatura vir pegar enfim, o famoso "Maníaco da Estação Ferroviária".

Toda dona de si e completamente sentindo a maior de todas tentou ligar pelo celular, mas não havia sinal e talvez fosse pelo aço do vagão. Então, ela deixou o Tenente algemado e inconsciente, para tentar sinal do lado de fora.

Em um instante muito rápido sentiu o seu pescoço apertar por algo metálico como um fio trançado, qual tentou com às mãos segurar, mas suas forças foram sumindo e a Delegada estava desmaiada.

02:53 horas da madrugada...

Ao acordar presa, sem roupas e sem conseguir se movimentar, ela se viu amarrada em um cano de outro vagão. Sua pele branca e seus longos cabelos vermelhos se iluminavam no breu da escuridão e então, Erin viu diversas cabeças humanas penduradas em correntes, outras colocadas como prêmio de caçador nas paredes do vagão e havia uma mesa onde tinham outras cabeças, facas, miolos de cérebro jogados e um cheiro muito forte de formol. Um local realmente aterrorizante e mórbido, porém nada daquilo lhe causava medo, pois sempre visitava IML e não esperaria nada diferente de um lugar onde o assassino estaria com as cabeças decepadas de todas as vítimas.

Então, começou gritar:

__ Tenente, não sei como consegui se soltar e me atacar, mas você vai ver quando eu conseguir sair daqui, pois acabarei com você como deveria ter feito naquela hora. Maldito, por que tirou minhas roupas? Eu acabo com você. Espero que não tenhas se aproveitado... Teneeeeente!!!

Saindo ao meio em um canto escuro do vagão, uma voz diz...

"Vou te contar um segredo, quando eu acho um rosto lindo nem presto muito atenção no corpo, mas você me encantou e sinto vontade de te amar muito".

De repente, surgiu uma mulher com olhos verdes e raivosos, nariz grosseiro, lábios largos e sem harmonia, uma pele bronzeada com marcas do tempo, cabelos castanhos com mechas em loiro, excessivamente obesa e uma sedenta psicopata.

Naquele instante sem saber ao certo o que estava acontecendo e atordoada, a Delegada refletia que a voz era masculina, mas no entanto via uma mulher demasiadamente bizarra.

Aplaudindo com às mãos e um extremo sarcasmo a mulher se revelava um ser sádico que adorava embalsamar cabeças, coloca-las penduradas como troféus de conquistas inéditas e a Delegada seria a sua mais nova iguaria de beleza. Fazendo movimentos com a língua em sinal de tão apetitosa seria.

__ Ká vou adorá-la em minhas lindas cabeças embalsamadas.

__ Posso saber quem é você? Olha, eu não sou K, L, M e nem nada que você está nomeando, pois certamente vou morrer e nem vou ter a chance de contar para ninguém, mas vejo que sou a letra K... Por que tem raiva de mulheres?

__ Não seja tola, apenas coleciono cabeças lindas e idiotas, mas sem nenhum sentimentalismo.

__ Você finge ser um homem na internet, qual é a sua?

__ Hahahahaha... Sou um homem, veja...

A mulher tira a pele do rosto e juntamente seus cabelos, dando outra visão de um homem com cara de rato, meio caipira, dentes tortos, barbudo e fÊiiiiiiio.

Ao ver a transformação, a Delegada sente pela primeira vez um pavor e mais, o maníaco se irrita, começa à se cortar e ao mesmo tempo se lamber, dando uma grotesca cena de canibalismo.

__ Quem é você? ... Me solta e procuro a sua família para te ajudar...

__ Eu tenho muitas motor serras e uma imensa propriedade cheia de carros, motos e cães. Geralmente dou os miolos das mulheres para os meus cães comerem, pois são burras e tolas, quais acreditam em mim e não estão muito distante daqui. Os meus cães podem sentir o cheiro dos seus frescos miolos... Hahaha... Minha família nem imagina que venho aqui ou quando tenho que ficar com eles, a internet e as redes sociais me ajudam, assim piranhas como você e outras são pescadas. Nasci com deficiência peniana e nenhuma mulher me compreendeu. Eu me vingo e corto as cabeças ao meu prazer... Gosto de cabeças femininas, mas não gosto dos corpos, pois não me são úteis... Estes problemas sexuais me fazem ser mal... Eu não quero... Eu sou muito mal... Ahh....Ahhh... Ahhhh... ___ (O assassino enquanto ia falando, também se masturbava e assim, começou gozar e gemer feito um animal).

__ Olha, não sou quem você pensa... Eu sou Delegada e você é um doente... Me solta agora!

__ Cale a boca sua vadia, vou lhe estuprar, usar a sua cabeça e depois quero me deliciar de cada centímetro do seu corpo, pois te cortarei viva aos pedaços e beberei o teu sangue até gozar na tua boca.

__ Me solta daqui, lute comigo agora! Eu tenho certeza que acabo com você... Seu verme nojento e doente... Me solta daquiiiii... Verme!!!

__ Ahahahaha... ___ (Ele sorria e se masturbava).

Quando o assassino já todo nu se aproximou de Erin, ela gritava e tentava se soltar... Ele estava segurando a motor serra na mão esquerda e uma afiada espada na mão direita... De repente, um estrondo bem forte adentrou o inoportuno homem e lhe fez cair morto no chão.

Então surgiu, o Tenente José Queiroz, ainda algemado e sorrindo...

__ Ai... Não faz mais isto, ainda dói a minha cabeça.. Você é melhor em golpes e me derrubou...

__ Tenente!... ___ (Erin, feliz em vê-lo).

__ Sim... ___ (Rindo e meio sem jeito).

__ Eu pensei que você era o assassino...

__ É... Senti a porrada, qual levei...

__ Mas, não era você... Por que então, sempre aparecia com roupas sujas de fuligem?... E aquele sangue na sua calça no dia que estávamos vendo o corpo de uma das vítimas?... No seu computador havia mensagens e um áudio... Você estava conversando com mulheres na internet marcando encontros... Eu estava seriamente acreditando ser você...

__ É? Que coisa feia Delegada... Mexeu em meu computador sem autorização ou sem ao menos, ter um mandado... Sobre as minhas roupas sujas de fuligem e sangue, estou doando parte do meu salário para crianças carentes e montei um Restaurante onde faço churrasco e mexo com carnes... Me sujo com a fuligem da lenha... Não é carvão... Me sujo com sangue... Não é nada absurdo, pois não tenho práticas, mas estou me saindo bem... Minhas olheiras são porque tenho muitos trabalhos no DP e colocar os meus relatórios em dia é algo incomum... Assim, não levo broncas da Delgada mais linda e chata que conheço. ___ (Ele explicando).

__ Nossa que lindo! Não imaginava que doava parte de seu salário para crianças carentes e nem imaginava você fazendo churrasco em um Restaurante... Puxa! É algo que me surpreende e não esperava mesmo! ___ (Espantada e com aspecto de alguém que ficou com vergonha).

Ele ficou meio tímido, mas chegou perto e disse:

__ Seu perfume... aiiii... Você é linda!

__ Pare de me olhar, não vê que estou nua?!

__ Sim... Isto é um problema...

__ Oras, se eu não estivesse amarrada, te daria um soco!

__ Mal agradecida! Te salvo das garras deste maníaco e é assim que me agradece?!

__ Desculpa e me solta?!

__ Estou algemado...

__ Mas, conseguiu atirar no maníaco!

__ Sim...

__ Então, me solta daqui.

__ Está bem, mas também quero às chaves das algemas...

O Tenente soltou as cordas quando de repente olhou nos olhos da Delegada, qual estava pela primeira vez totalmente desarmada e vulnerável. Porém neste momento, ela também lhe olhou e disse:

__ Me dê a sua arma!

__ Ãh?

__ É... Onde acha que vou encontrar às chaves das algemas se nem roupas me sobraram, vou ter que atirar e separar a corrente... Fica distante e levante às mãos para o alto... ___ (Toda autoritária e ao mesmo tempo, sedutoramente uma tentação).

__ Parece coisa de bandido do faroeste... Levanta às mãos para alto... ___ (Ele ria em demasiado, mas com olhar todo fascinado).

Então ela mirou, atirou e o Tenente caiu no chão...

__Tenente!... Aiiiii eu errei?... Você morreu?... Tenenteeeeee... ___ (Correndo nua com a arma na mão se jogou sobre o Tenente).

__ Oi, eu estou no céu? ... Estou vendo um anjo ruivo e lindo... Mas, um tanto pesado... ___ (Rindo).

__ Oraaaaaas... Você está vivo e começou com as suas piadas?!

__ Ué... Não era para estar vivo?! ___ (Rindo e fascinado)... Você é linda, mas estais em cima de mim e sem roupas... És uma tentação... Oh! Não brincas comigo...

Ambos se olharam nos olhos e então, ela disse:

__ Cale a boca Tenente...

__ Sim senhora... Delegada linda!

__ Me ame!!!

José Queiroz e Erin Dè Ériu, fizeram amor dentro daquele vagão...

Bem onde capturaram o Maníaco assassino e onde tudo tão intrínseco se aflorou ao estremecer mútuo de cada tocar, cada beijo, cada abraço e desejo somado dos dois amantes, heróis e agentes da Lei.

Depois que fizeram amor sobre os trilhos ferroviários, Erin e José nunca mais quiseram brigar.

Bem...

Até brigavam um pouquinho, mas sempre se amavam muito e faziam LouCOMotivas na cama, no chão, no mar e até no ar.

Dizem que nada é tudo e tudo é nada, mas talvez se deva pela incerteza daquilo, qual desejamos e encontramos na coisa mais certa que vai acontecer.

Um homem e uma mulher juntos fazem tudo, até salvam pessoas e desvendam assassinatos, mas dizem os muitos viajantes que passam pela Ferrovia, que não houveram mais assassinatos por ali, pois um casal muito importante, quando se cruzaram em caminhos inversos, fizeram amor em Trilhos Certeiros da Estação Ferroviária de Jundiaí.

Erika Schmidt Gasbarro
Enviado por Erika Schmidt Gasbarro em 25/02/2018
Reeditado em 01/04/2018
Código do texto: T6263916
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