João já dirigia há quase 12 horas. Ao fazer uma curva da estrada avistou uma casinha bem ao fundo com uma luz acesa. Pensou em prosseguir a viagem, mas muito cansado resolveu pedir pousada. Ao aproximar, ouviu barulho de pratos e panelas e percebeu que era hora do jantar. Bateu na porta e ficou esperando. Um senhor de cabelos grisalhos, feições pálidas, lhe atendeu.
Pediu abrigo por uma noite, porque no dia seguinte bem cedo, iria partir. O senhor o observou atentamente e convidou para entrar.
Na mesa uma terrina de sopa exalava um cheiro apetitoso que lhe despertou a fome. Ao redor, sentados, havia uma mulher e duas crianças.
Um vento frio súbito percorreu seu corpo. Sensação desagradável, mas que passou rapidamente.
A velha lhe disse para sentar e comer também. Não foi necessário um segundo convite. Pegou um prato e jantando, permaneceu em silêncio. Ao terminar o velho já com um cobertor nas mãos o encaminhou até um quarto dos fundos e lhe deu boa-noite. Adormeceu imediatamente.
No dia seguinte o galo da madrugada o acordou. Imediatamente sentiu o cheiro de café vindo da cozinha. Isso, o fez levantar e ir saudar o seu hospedeiro. Não encontrou ninguém, a casa estava deserta. “Com certeza pensou,” o casal já estava no eito, capinando a roça e os filhos na escola. Fez o seu desjejum comendo um delicioso bolo de fubá. Aprontou rapidamente e deixou um dinheiro e um bilhete de despedida.
Chegando ao seu destino, encontrou os colegas de trabalho e o dia transcorreu tranquilo. Ao jantar lembrou-se da sua hospedagem e comentou com o dono do restaurante. O homem não entendeu e pediu a ele para recontar. Ele contou sobre o casal e as crianças. Impossível disse o proprietário, essa família faleceu a muitos e muitos anos em um terrível acidente.
João com pressa de ir embora, não ligou para aquela conversa, e retornou pela mesma estrada. Ao longe avistou a casa. Resolveu averiguar, ao se aproximar viu o abandono e a deterioração. A casa estava caindo aos pedaços. Bateu na porta que rangendo, abriu lentamente. Na mesa, o bilhete e o dinheiro, na parede o retrato do casal, o mesmo que o recebera no dia anterior. A data do retrato: fevereiro de 1890.
Pediu abrigo por uma noite, porque no dia seguinte bem cedo, iria partir. O senhor o observou atentamente e convidou para entrar.
Na mesa uma terrina de sopa exalava um cheiro apetitoso que lhe despertou a fome. Ao redor, sentados, havia uma mulher e duas crianças.
Um vento frio súbito percorreu seu corpo. Sensação desagradável, mas que passou rapidamente.
A velha lhe disse para sentar e comer também. Não foi necessário um segundo convite. Pegou um prato e jantando, permaneceu em silêncio. Ao terminar o velho já com um cobertor nas mãos o encaminhou até um quarto dos fundos e lhe deu boa-noite. Adormeceu imediatamente.
No dia seguinte o galo da madrugada o acordou. Imediatamente sentiu o cheiro de café vindo da cozinha. Isso, o fez levantar e ir saudar o seu hospedeiro. Não encontrou ninguém, a casa estava deserta. “Com certeza pensou,” o casal já estava no eito, capinando a roça e os filhos na escola. Fez o seu desjejum comendo um delicioso bolo de fubá. Aprontou rapidamente e deixou um dinheiro e um bilhete de despedida.
Chegando ao seu destino, encontrou os colegas de trabalho e o dia transcorreu tranquilo. Ao jantar lembrou-se da sua hospedagem e comentou com o dono do restaurante. O homem não entendeu e pediu a ele para recontar. Ele contou sobre o casal e as crianças. Impossível disse o proprietário, essa família faleceu a muitos e muitos anos em um terrível acidente.
João com pressa de ir embora, não ligou para aquela conversa, e retornou pela mesma estrada. Ao longe avistou a casa. Resolveu averiguar, ao se aproximar viu o abandono e a deterioração. A casa estava caindo aos pedaços. Bateu na porta que rangendo, abriu lentamente. Na mesa, o bilhete e o dinheiro, na parede o retrato do casal, o mesmo que o recebera no dia anterior. A data do retrato: fevereiro de 1890.