A MORTE DE MONIC IVANCOVICH
Não tenho dúvidas que eram baratas. David havia me dito que o controle de insetos tinha controlado a situação, mas infelizmente eles se espalharam rápido. Estou gravando isso agora porque sei que não tenho muito tempo, a comporta principal está cedendo, elas já dominaram cerca de 90% das instalações exteriores e interiores da base. Desde o começo da semana elas apresentavam reações inesperadas, estavam agressivas e mais instintivas, desenvolveram presas maiores e uma carapaça avermelhada nas costas sendo quase impossível mata-las, com menos de três dias elas começaram a crescer e logo violaram a área de contenção.
Maria Vilanova foi uma das primeiras a morrer, era uma das idealizadoras do projeto. A princípio algo corrompeu o sistema, nossos técnicos não identificaram o problema. Logo, descobrimos que era um vírus, algum hacker maldito tentando corromper nossos sistemas, e antes que conseguíssemos identificá-lo ele já havia invadido nossa central de dados. Maria estava na área de isolamento quando todos os computadores pararam de funcionar, as portas de contenção abriram e aquelas coisas conseguiram sair. Todos assistimos ela sendo devorada, as baratas não tiveram misericórdia, dilaceraram-na inteira até que não sobrasse nem ossos. Em seguida chegaram aos tuneis de ventilação de onde se espalharam para todo o complexo.
Felizmente tenho uma arma, ouço o ruído delas na tubulação de ar no teto, elas se aproximam... estou sozinha neste quarto, e a uma hora não vejo ou escuto mais ninguém, o rádio também está mudo e por vezes escuto interferências estranhas como o ruído daquelas coisas. Já tentei fugir, mas elas me encontraram uma vez e mutilaram minha perna, fiz um torniquete improvisado no toco acima da cocha, mas a hemorragia foi muito pior do que previ naquele momento, a ferida tem gangrenado cada vez mais. Mal consigo me levantar. Elas estão perto, o barulho, o barulho está maior, tenho que fazer agora, não há jeito, não deixarei que me peguem.
Não tenho dúvidas que eram baratas. David havia me dito que o controle de insetos tinha controlado a situação, mas infelizmente eles se espalharam rápido. Estou gravando isso agora porque sei que não tenho muito tempo, a comporta principal está cedendo, elas já dominaram cerca de 90% das instalações exteriores e interiores da base. Desde o começo da semana elas apresentavam reações inesperadas, estavam agressivas e mais instintivas, desenvolveram presas maiores e uma carapaça avermelhada nas costas sendo quase impossível mata-las, com menos de três dias elas começaram a crescer e logo violaram a área de contenção.
Maria Vilanova foi uma das primeiras a morrer, era uma das idealizadoras do projeto. A princípio algo corrompeu o sistema, nossos técnicos não identificaram o problema. Logo, descobrimos que era um vírus, algum hacker maldito tentando corromper nossos sistemas, e antes que conseguíssemos identificá-lo ele já havia invadido nossa central de dados. Maria estava na área de isolamento quando todos os computadores pararam de funcionar, as portas de contenção abriram e aquelas coisas conseguiram sair. Todos assistimos ela sendo devorada, as baratas não tiveram misericórdia, dilaceraram-na inteira até que não sobrasse nem ossos. Em seguida chegaram aos tuneis de ventilação de onde se espalharam para todo o complexo.
Felizmente tenho uma arma, ouço o ruído delas na tubulação de ar no teto, elas se aproximam... estou sozinha neste quarto, e a uma hora não vejo ou escuto mais ninguém, o rádio também está mudo e por vezes escuto interferências estranhas como o ruído daquelas coisas. Já tentei fugir, mas elas me encontraram uma vez e mutilaram minha perna, fiz um torniquete improvisado no toco acima da cocha, mas a hemorragia foi muito pior do que previ naquele momento, a ferida tem gangrenado cada vez mais. Mal consigo me levantar. Elas estão perto, o barulho, o barulho está maior, tenho que fazer agora, não há jeito, não deixarei que me peguem.