SUSSURROS 23 P2 TERROR DE IONE AZ E PAULO FOG
Amanda vem com a seringa até Aparecida, nisso a luz é apagada, um grito abafado, quando acesa, ali no chão, Amanda com um corte profundo no pescoço, sangue esguinchando.
- Sua pilantra.
Ao lado de Aparecida, a garota infernal sorri com uma espécie de fio preso a uma pulseira e seguro com a outra mão.
Amanda morre ali em segundos, ainda no quintal da casa, jaz a velha e o rapaz do mesmo modo.
A policia científica e papiloscopistas ali realizando seus trabalhos, investigadores a conversarem com os vizinhos, ninguém ouvira nada, conforme são liberados os corpos seguem em sacos para o veiculo do IML.
- Mais quem fizera isso?
- Nossa chance são as câmeras de trânsito e as daqui da residência.
- Bem, eu soube que havia 4 câmeras.
- Não, são 5.
- Cinco?
- Sim, ela havia pedido para instalar uma no outro quarto.
- Por quê?
- Logo saberemos.
- Ja tem em posse as imagens?
- Sim.
Na sala o disco é colocado no parelho e tudo que chama a atenção dos policiais e de Celso é Amanda abrindo o armário e retirando deste 1 livro e um embrulho.
- Mais onde estão estes objetos?
- Isso é outro mistério.
- Podem contar comigo.
- Sim sr Celso, vamos precisar bastante da sua ajuda.
- Suspeitam de alguém?
- Sr Celso, no momento todos.
- Tem razão.
- Sr Celso, nos acompanha a delegacia?
- Claro, agora se quiserem.
- Sim.
Nisso Mauro chega com Pedro e outros 2 homens.
- Não Celso, sem advogado, é burrice.
- Mais Mauro eu não devo.
- Sabemos disso.
Pedro se apresentas para os policiais e todos seguem para a delegacia.
Ali no hospital, Aparecida esta em choque toma medicamentos por via soro, uma enfermeira do lado, Áurea e Laura ali também.
- Quando iremos saber o que houve?
- Assim que ela se estabelecer.
- Meu Deus deve ter sido horrível para ela.
- Com certeza, quem diria que aquela tal de Amanda fosse uma criminosa.
- Será Laura?
- Tudo indica.
- Verdade.
- Mana, como aquela velha e o rapaz iriam entrar na casa sem causar alvoroço devido ao alarme.
- Pois é mana.
- Vamos rezar?
- Sim.
Elas pedem licença a profissional ali e seguem para a capela do lugar onde iniciam suas rezas.
Celso presta depoimentos por quase 30 minutos, depois é a vez de Mauro e logo Pedro também, todos acompanhados por advogados.
- Muito bem senhores, por agora é isso, peço-lhes que deixem atualizados seus endereços e contatos.
- Sim dr.
Na saída da delegacia, Pedro olha para a rua.
- Se eu estivesse com ela.
- Fique tranquilo sr Pedro, d. Cida vai ficar bem.
- Assim espero, eu não me perdoaria.
- Tenha fé.
- Mauro, você tem um irmão de ouro.
- Sim dr, Celso é um verdadeiro Lord.
- Obrigado filho.
- Nada dr Pedro.
Cida adormecera com a ação dos medicamentos em seu sonho ela vê a Polônia fria, ela fugira de uma zona militar durante a guerra fria, se tornara desertora em terras f gélidas, corre por ruas de pedras e bate em portas até que um velho relojoeiro lhe dá guarida em sua loja.
Ali ela tem sua primeira refeição após dias em fuga, batatas e um caldo de peixe, ela come se fosse um manjar dos deuses.
A enfermeira confere a pressão, mede a temperatura e anota tudo em um prontuário, Áurea e Laura entram ali e fala a moça que descanse um pouco, elas ficarão por algum tempo, após alguns recusos por parte da profissional ela decide por sair.
- Mana olhe como ela dorme tranquilamente.
- Graças a Deus.
Celso desce do carro frente a fábrica que ficara fechada e sobe para o apartamento onde toma banho, abre o refrigerador e pega um refri em lata, bebe e come uma porção de carne frita que esquentara no micro.
Logo batem a porta, ele vai até a esta, ao abrir.
- Você.
- Oi Celso.
- O que quer?
- Vai me convidar?
- Entre.
- Obrigada.
A garota infernal ali na frente dele, sentada, microsaia jeans, blusinha preta, tiara no cabelo, unhas em cor âmbar, traz no pescoço uma gargantilha com pingente de letra C.
- Vai diz o que quer?
- Estou com fome.
- Vou preparar algo.
- Que bom.
Celso prepara outra porção de carne frita para ela, refri e copo.
- Obrigada.
- Agora fale.
- Me deu trabalho.
- O que te deu trabalho? Nisso ele sente tipo uma corrente elétrica a percorrer seu corpo.
- Foi você?
- Lógico, quem mais.
- Cara.
- Sabia que ia dizer isso.
- A policia.
- Nunca terão provas.
- Será?
- Faço muito bem meu trabalho.
- Trabalho?
- Quero que me ajude.
- Em quê?
- Espere eu terminar, afinal esta delicioso.
01012018..........................................