SUSSURROS 22 TERROR DE PAULO FOG E IONE AZ
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Celso recebe todo atendimento em pronto socorro de um hospital particular, ferimento limpo e feito o curativo.
- Esta melhor meu filho, conte agora para a mãe o que aconteceu?
Celso olha para Áurea ali com lágrimas nos olhos, sua tia a par da mesma forma, na porta escorado na parede Francisco o olha com certa complacência.
- O que eu já disse mãe, passei mau.
- Mais lhe mediram a pressão, esta normal, me conte, alguém te agrediu?
- Não mãe.
- Tem certeza?
- Sim mãe.
Áurea fica ali a acariciar seu filho, logo batem á porta, Francisco abre e o dr ali de plantão libera Celso, dizendo estar tudo bem comele, os exames que foram feitos não detectaram nada de anormal.
Ele sai da cama, Áurea o ampara sob protestos do filho, que diz poder andar, Francisco vem a eles e faz Celso apoiar-se nele.
- Obrigado dr.
- Nada, fiz meu trabalho.
Laura acerta a conta com o cartão corporativo, após isso eles saem para a casa de Laura.
Aparecida entra em depressão profunda após a morte de Edlieuza, Pedro se entrega ao trabalho chegando cada noite mais tarde em casa, a vida se tornara um resquicio do passado.
Com o tempo ele incia um caso com sua secretária e logo torna-se um caso sério, o que faz Cida aprofundar-se em um mundo particular fica por horas dias trancada no quarto que mandara pintar as paredes de preto e cinza.
- Senhora isso não é bom.
- Vai e me traga gesso e tinta.
- Senhora.
- Vai.
A empregada desce em lágrimas e logo retorna com o pedido da patroa, ali Cida faz esculturas indefinidas e pinta de vermelho, preto, roxo ás vezes de verde.
Mauro decide por sair da empresa e assim retorna ao país e assume as empresas de Pedro, que só quer se divertir junto de sua amada, em viagens pela Europa.
- Cara você tirou sorte grande.
- Que nada, só aceitei por que sei que D. Cida precisa de ajuda.
- E como vai fazer para ajuda-la?
- Celso preciso de sua ajuda.
- Como assim?
- Se aproxime dela.
- Por que eu?
- Já percebi ela gosta de falar contigo.
- Nos falamos pouquissimas vezes.
- Por favor.
- Tudo bem.
Celso começa a frequentar a mansão em São Paulo e logo consegue traze-la para maringá, ali com conssentimento de Pedro, Mauro aluga um sobrado em área nobre, coloca 3 empregados e Laura, Celso, Áurea e Francisco revezam em visitas e acompanhamentos da mulher a psiquiatras e outros tratamentos, Celso começa a reparar melhor as esculturas que ela faz e v~e ali um bom negócio, Laura é consultada e ambos decidem por colocar fotos das esculturas em redes sociais, os pedidos surgem e logo eles começam a levantar uma grana que ajuda no tratamento de Cida já que Pedro estipula uma pensão bem inferior aos gastos da ex mulher.
- Que homem canalha.
- Mãe, não sabemos direito e nem podemos ....
- Por favor Celso, enquanto ela estava lúcida ela lhe servia agora que ficara pinel, correu e buscou a outra.
- Os seres humanos são assim.
- Alguns Celso, alguns.
- Tudo bem.
- E você?
- O que tem?
- Quando vai arrumar uma outra namorada?
- Por enquanto quero me dedicar as vendas, a fábrica e olhe já tenho uma peguete ai.
- O que é isso filho?
- Oras mãe é só uns amassos e...
- Por favor, filho meu não é desses, isso não, ele namora bonitinho.
- Mãe.
- Tá, já entendi se ela aceita por mim tudo bem.
- Aceita.
- Que bom.
Laura chega ali com bandeija de pedaços de bolo, suco de morango.
- Que delicia.
- Achei que a conversa seria mais saborosa assim.
- Achou certissimo. Risos.
Mauro entra na casa de Cida para uma visita e conhece a nova enfermeira contratada no pacto dele com Pedro de reivindicações, depois de tantas escapas acabou por aceitar além de elevar um pouco a pensão.
- Como se chama?
- Amanda.
- Amanda, muito lindo seu nome.
- Obrigada.
- Não, falo a mais pura verdade.
Olhos se cruzam, Cida toca o sinete, a funcionária vai até ela e logo retorna.
- Passou mal?
- Não, somente gessos, tintas e pincéis.
- Ela realmente leva a sério suas esculturas.
- Sim e estão ficando cada vez mais lindas e realistas.
- Que bom.
- Quer ve-las?
- Sim. Mauro acompanha a moça ao ateliê de Cida, nota-se que a mulher já se tornou com faces mais calmas quase como era antes, deixando de lado aquela amargura e pertubador silêncio.
- Gosta do que vê rapaz?
- Sim D Cida.
- Que bom estou vendendo.
- Por quanto?
- Fale com um rapaz que vem aqui, amanhã ele estará, fale com ele.
- Sim, falarei.
Cida perdeu um pouco da memória não lembrando nomes e algumas pessoas, porém sabe sente que Mauro é uma boa companhia.
14122017 .....................