SUSSURROS 20 TERROR DE PAULO FOG E IONE AZ
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Celso sai do hospital 1 dia depois a família faz os exames e esperam pelos resultados.
Dias depois, Áurea inicia seu tratamento de hipertensão com comprimidos, Laura faz inicio a exercícios em academia de modo moderado e uso de comprimidos no combate ao colesterol, Mauro e José que vieram visitar o irmão fizeram os exames e nada anormal saúde perfeita, Francisco além de comprimidos de hipertensão também terá de passar por um leve tratamento de glicemia.
- Nossa quem imaginaria que nossa família estivesse indo a par do stress.
- Por que diz isso filho?
- Oras mãe, com certeza estes males foram oriundos deste trabalho desenfreado de vocês, mau alimentação.
- Nunca soube que trabalho matasse alguém.
- Pois é mãe, mais o modo excessivo como vocês tem diante a fábrica, sei lá.
- Nada disso José, fique tranquilo eu e Laura sabemos bem como lidar com isso, agora estando em tratamento e além do mais tem tanta gente ai que não faz nada e fica doente.
- Verdade, pronto já não esta mais aqui quem disse.
- A filho querido, a mãe ama vocês todos.
- Nós também te amamos.
Francisco chega com sacolas e traz junto paulo o capataz, após os cumprimentos diz que o funcionário terá de ficar por uns dias na cidade para resolver problemas de documentação.
- Aconteceu algo?
- Não, é que Paulo não fez revalidação do CPF e ainda tem mais essa de digital no título de eleitor.
- Pois é, Celso me fez ir ao cartório e eu Laura já temos nossos atualizados.
- Terei de atualizar o meu também.
- Espere vou contigo, já venho para irmos.
- Tudo bem.
José olha para Francisco que se serve de 1 copo de jurubeba.
- A fazenda esta bem?
- Graças a Deus José.
- Que bom.
- E suas conquistas?
- O que diz?
- Eu sei, que tens levado mulher para a fazenda.
- De onde tirou tal idéia?
Celso surge ali.
- Eu disse a ele.
- Como sempre Celso, tentando me jogar contra...
- Não, desta vez não, Celso só me disse por descuido, olhe não sou contra, mais não maltrate nossa mãe.
- Jamais, a mulher que eu amo é Áurea.
- Que bom.
- Terminamos.
- Claro sr.
Áurea desce num vestido azul com detalhes brancos no busto e costas.
- Esta linda.
- Obrigada.
- Vamos.
- Sim.
Paulo ja no carro a espera do casal e seguem para o cartório eleitoral.
Edileuza ali na cama olhando para o teto, Aparecida entra preocupada com a filha que não quer sair, comer, divertir-se, pouco fala depois dos ultimos acontecimentos.
- Filha vamos sair deste quarto e ir fazer umas comprinhas?
- Não.
- Filha.
- Não quero.
- Por favor.
- Me deixe, já eu desço.
- Promete para a sua mãe?
- Sim.
- Tudo bem, não demore seu pai já chegou, veio mais cedo hoje.
- Tá, já eu vou.
- Esta bem.
Aparecida sai, Edileuza levanta da cama em camisola curta laranja de seda, vai ao armário, tira um vestido longo de festa vermelho, cavado e bem generoso no decote.
- Lindo.
Ali abre a gaveta do criado e pega um bloco de anotação, caneta, na sapateira escolhe um salto preto dos ultimos que comprara ainda sem uso, senta frente ao espelho da penteadeira, escova os cabelos, batom, rímel, sombras.
- Estou linda, não, amor?
- E ela?
- Ficou na cama, mais me garantiu que vai descer.
- Vou ve-la.
- Não, deixe-a, vamos dar um voto a ela.
- Lembre-se do que o dr disse, não podemos deixa-la sozinha.
- Bobagens, ela já esta bem melhor.
- Cida.
- Tudo bem. A mulher chama uma das empregadas e pede que dê uma espiada em sua filha.
- Sim senhora.
A criada sobe as escadas e para frente a porta do quarto de Edileuza, bate umas 4 vezes e abre, logo um grito ecoa por toda mansão.
- Meu Deus.
Na sala.
- O que foi?
- Vamos ver Pedro.
O casal sobe e quando chega ao quarto, mais gritos, agora de Cida.
- Minha filha, não.
Edlieuza ali pendurada no lustre, pedaço de tecido no pescoço, o pai a tira dali e logo vem o socorro do SAMU, já sem expectativas ela morre no caminho.
- Não filha, não. Gritos de Cida.
Celso termina de colocar o terno preto, lenço escuro no bolso, se olha nos espelho e se aterroriza com o que vê, de seu bolso escorre sangue.
- O que foi, o que aconteceu?
Logo José entra no quarto, encontrando o irmão caído no chão encolhido como que se quisesse se esconder do mundo.
- O que foi Celso, o que foi?
- Por favor, não me deixe.
- Estou aqui contigo, meu irmão, não vou lhe deixar, fique tranquilo.
Mauro entra ali e ajuda José a levantar Celso já na cama sentado, toma goles de água com açucar já mais calmo.
- O que houve, não quer ir, isso não é problema.
- Não, eu vou sim.
- Esta melhor?
- Sim, foi só a pressão dos ultimos dias.
- Fique tranquilo seus manos vão estar junto de ti.
- Obrigado.
- Oras Celso, nós te amamos cara. Abraços dos 3.
Ali no cemitério, poucas pessoas no jazigo de Pietra, Celso mais os 2 irmãos chegam, ele coloca flores na sepultura.
- O que faz aqui? Pergunta a mãe da falecida.
- Por favor. O pai de Pietra vem até a mulher.
- Não, não vou me calar, foi ele, este monstro que matou nossa filha, minha filha.
- O que diz? Celso pergunta.
- O que ouviu, Pietra tinha medo de ti, sempre me contava que as vezes você ficava estranho.
- Me desculpe, mais a senhora esta alterada.
- Seu covarde.
Os irmãos de Celso tomam a frente, falando ao pai da falecida.
- Por favor contenha sua esposa, podemos muito bem processa-la por calúnia e difamação.
- Nos desculpe, ela esta transtornada.
O homem leva a mulher dali que ainda grita alguns insultos a Celso e a família dele.
- Vamos embora também Celso.
- Quero ficar só mais um pouco.
- Por favor mano.
José leva Mauro para outro ponto, Celso ali frente a sepultura derrama lágrimas.
- Eu te amava, viu, e muito, por que teve de ser assim?
Logo Mauro retorna e Celso segue com ele para o carro, no caminho cruza frente ao rapaz que estava com ela no restaurante, junto de 3 garotas.
- Canalha, viu o que fez.
Celso responde com um soco direto no nariz do cara que cai, ao se levantar leva outro de Mauro.
- Olhe, não mexa com meu irmão.
Eles saem dali, o cara sendo amparado pelas garotas que nada disseram.
- Que tal irmos a uma pizzaria?
- Depois de uma cena dessa?
- O que tem, a fome pede passagem. Riso dos 3.
- Tudo bem.
02122017 --------------------------------------.