SUSSURROS 18 TERROR DE IONE AZ E PAULO FOG

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Legistas, peritos, IML, policiais, todos ali, entre fotos, busca de pistas, digitais.

O celular de Pedro toca, ele atende logo fica em choque cai no sofá dali da fazenda.

- O que houve?

- Foram mortos.

- Quem foi?

- Luan, Kaique e outros funcionários da clinica.

- Como assim Pedro?

- Ainda não sei, me deixe, vou fazer umas ligações.

- Tudo bem.

Pedro deixa Aparecida ali atordoada com o acontecido, no quarto Edileuza ainda dorme, logo toca o telefone da casa.

- Sim, sou a mãe dela, ela esta aqui sim, no momento incomunicável, ela esta sob efeitos de alguma droga, sim, quando quiserem tudo bem.

Aparecida desliga, segue para o escritório, onde Pedro ainda em ligações.

- Pedro.

- O que foi?

- A policia quer falar com nossa filha.

- Ja imaginava.

- Mais...

- Oras Cida, todos sabemos que não foi ela.

- O que faremos?

- Deixe que venham.

- Eles preferem nos ver na delegacia.

- Iremos.

- Quando?

- Assim que nossa estiver melhor para responder.

- Pedro.

- Fique tranquila estou com nosso advogado aqui.

- Não quero ve-la sofrer.

- Ela não sofrerá Cida, ela é inocente.

- Tomara.

- Não esta desconfiando de nossa filha, esta Cida?

- Não sei direito.

- Como diz isto é de nossa filha que estamos falando.

- Eu sei, eu sei querido.

Aparecida sai dali deixando Pedro pensativo.

- E se esta maluca realmente tiver participação nisso.

Edileuza acorda ainda variando do efeito das aplicações.

- Minha filha, que bom que acordou, se sente melhor?

- Sim mãe.

- Quer comer algo, vou buscar para ti.

- Estou com sede.

- Ja lhe trago água. Aparecida sai e logo retorna com uma empregada que traz uma bandeija com água, suco, bolachas caseiras, bolos.

- Nossa para que tanta coisa?

- Como minha filha, esta fraca tem de comer.

Edileuza come um pouco e bebe o suco, goles lentos e logo diz a mãe que esta a sentir-se cansada.

- Tudo bem filha, estou mais aliviada afinal comeu um pouco, agora vai descanse querida.

- Mãe.

- Sim minha filha.

- O que houve com os rapazes?

- Quais?

- Os da clinica?

- Ainda não sabemos, não se preocupe durma, seu pai vai resolver tudo.

- Esta bem. Logo Edileuza pega no sono, Aparecida ali a velar o sono dela, lágrimas vem aos olhos da mãe.

- Será meu Deus, será que esta criatura teve coragem de ir tão longe assim.

Sai do quarto e Pedro a aguarda na sala.

- E ela?

- Adormeceu.

- Esta bem sonolenta.

- O dr disse que fora uma droga bem potente.

- Por que ela não morreu?

- Credo Pedro, falando isso de nossa filha.

- Cida, seremos práticos e lógicos, nossa filha não foi e nem será um exemplo de comportamento.

- Sabemos disso, mais eu sei ela não se drogaria.

- Ja estava no vicio das bebidas, drogas seria o próximo passo.

- Por favor Pedro.

- Tudo bem, vamos acreditar que ela não se drogou por si, porém alguma ligação com aqueles rapazes mortos ela tinha, isso sim.

- Também penso o mesmo.

- Vamos esperar até ela acordar e daí teremos uma boa conversa com ela.

- Sim.

- Enquanto isso vou agir de outro lado, amanhã mesmo colocarei alguém infiltrado na delegacia e clinica, quero saber de tudo que ocorrera naquele lugar antes do acontecido.

- Melhor coisa querido, logo teremos respostas.

- Assim espero.

- Acredite.

Celso termina de revisar mais uns documentos e logo Pietra bate á porta entrando.

- Atrapalho?

- Jamais.

- Vim para pegar os documentos.

- Estão aqui.

Ele entrega a ela os documentos e suas mãos se tocam.

- Pietra.

- Sim.

- Será que podemos reatar nosso namoro?

- Melhor não, Celso agora meu foco é mais estudos.

- Entendo.

- Olhe mais por favor quero continuar sua amiga.

- Será que vai dar certo isso?

- Ai só o tempo dirá.

Ela sai da sala deixando ele pensativo, logo ele diz.

- E você garota diabinha, desapareceu de vez, quando vou ve-la de novo?

Ele brinca com a caneta e um porta retrato atrás dele cai, ele o pega, o vidro trincado, sua face na foto borrada.

24112017 -----------------------.

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 26/11/2017
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