A NOITE DO PALHAÇO
V.N.N.
Era meia-noite quando as pessoas começavam a sair do circo, saiam gritando, eufóricas. Crianças, adultos, velhos e jovens, todos movidos por um sentimento incomparável de felicidade. A noite fora tão divertida como nunca no circo. A plateia ficou até a última apresentação, o espetáculo final envolvia uma serie de palhaços que envolveram-se na plateia, saltando e pulando, seres engraçados e benevolentes que incitavam diversão.
Felipe viu entre a multidão um palhaço, diferente de todos, este trajava uma manta branca com círculos vermelhos e roxos e nas bordas do pescoço, mãos e braços haviam tingimentos de uma cor escarlate, rubra como sangue. A maquiagem do rosto estava borrada e seu nariz vermelho parecera derreter, ainda assim o garoto fora hipnotizado por seus olhos amarelos, grandes lanternas de citrino. O palhaço lhe seguia com os olhos e enquanto isso segurava um balão amarelo na mão direita, oferecendo-lhe de longe.
– Olha mãe, um palhaço com um balão amarelo.
Jessica procurou na multidão o palhaço que seu filho dissera, mas não encontrou ninguém com aquela descrição.
– Aonde filho! Aonde...
Em questão de segundos, soltara a pequena palma de seu filho, para poder apanhar a bolsa dele no chão e sem notar, após virar-se percebeu que ele havia lhe perdido.
– Filho!!!
Felipe, que tinha seis anos, distanciava-se de sua mãe, seguindo o palhaço pela multidão até chegarem num campo aberto, aonde os brinquedos haviam sido desativados. Quando finalmente notou que havia se perdido de sua mãe, o garoto começou a chorar e em seguida avistou novamente o palhaço, porém desta vez ele empunhava nas mãos uma foice. Uma foice manchada de sangue.
Jessica estava aflita procurando seu filho entre a multidão, até que ouviu um grito, sabia que era de Felipe. Sua voz foi se dispersando pela multidão. Jessica segui-a até encontrar num campo aberto um braço destroçado no chão, um pequeno braço de criança, de seu filho.
Felipe viu entre a multidão um palhaço, diferente de todos, este trajava uma manta branca com círculos vermelhos e roxos e nas bordas do pescoço, mãos e braços haviam tingimentos de uma cor escarlate, rubra como sangue. A maquiagem do rosto estava borrada e seu nariz vermelho parecera derreter, ainda assim o garoto fora hipnotizado por seus olhos amarelos, grandes lanternas de citrino. O palhaço lhe seguia com os olhos e enquanto isso segurava um balão amarelo na mão direita, oferecendo-lhe de longe.
– Olha mãe, um palhaço com um balão amarelo.
Jessica procurou na multidão o palhaço que seu filho dissera, mas não encontrou ninguém com aquela descrição.
– Aonde filho! Aonde...
Em questão de segundos, soltara a pequena palma de seu filho, para poder apanhar a bolsa dele no chão e sem notar, após virar-se percebeu que ele havia lhe perdido.
– Filho!!!
Felipe, que tinha seis anos, distanciava-se de sua mãe, seguindo o palhaço pela multidão até chegarem num campo aberto, aonde os brinquedos haviam sido desativados. Quando finalmente notou que havia se perdido de sua mãe, o garoto começou a chorar e em seguida avistou novamente o palhaço, porém desta vez ele empunhava nas mãos uma foice. Uma foice manchada de sangue.
Jessica estava aflita procurando seu filho entre a multidão, até que ouviu um grito, sabia que era de Felipe. Sua voz foi se dispersando pela multidão. Jessica segui-a até encontrar num campo aberto um braço destroçado no chão, um pequeno braço de criança, de seu filho.