SUSSURROS 14 TERROR DE IONE AZ E PAULO FOG
17
Mauro chega e encontra a todos preocupados logo é interado da situação, seu motorista não aparece há mais de 12 horas.
- Ja ligaram para a policia?
- Sim.
- Meu Deus o que aconteceu?
- Amor temos que encontrar Renan.
- Claro nós vamos encontra-lo meu bem.
Celso diz para que liguem na firma que rastreia o veiculo para saberem por onde andou e onde se encontra o veiculo.
- Isso. Mauro faz a ligação e logo recebe no celular a rota que o veiculo fizera, porém com algumas falhas, já que parte da rota não fora possivel checagem.
- E agora?
Edileuza diz se afastando deles, vai ao bebedouro onde se serve de um copo de água, surge um sorriso aliviador em seus lábios, pois Renan fizera uns cursos e dentre estes de instalador de alarmes e GPS e sabe muito bem como dar pião no sistema.
Celso se aproxima dela que ao ve-lo retorna ao sofrimento e angústia, em partes verdadeira já que tem pelo homem grande desejo e atração.
No hotel a camareira para frente a porta do quarto e junto do gerente com a chave cópia abre este.
- Sr, já deu seu horário, seu compromisso, além disso sua estadia já expirou, o sr quer renova-la? Mais alguns passos abre a cortina e grito.
- Cruzes, meu Jesus. Renan ali pendurado com lençol no pescoço e um cinto.
- Chamem a policia.
Logo todos estão na delegacia, o corpo de Renan fora levado para o IML, Edileuza aos soluços de desespero, gritos e choros.
- Calma amor, tenha calma.
Mauro faz diversas ligações e logo seu sogro e sogra chegam a Maringá, devido Renan não ter parentes eles são o mais próximo de uma família para o falecido, mais ainda assim a diferença social se faz presente, alguém sugere que o motorista seja enterrado no jazigo da família mais o patriarca não admite e Renan é velado e sepultado no cemitério municipal dali.
Todos em sentimento durante o enterro, Mauro busca o veiculo que fora deixado em uma garagem próxima ao hotel, local onde não tivera qualquer novidade sobre o falecido, não fora feita autopsia a pedido dos patrões e assim ele fora enterrado deixando um ar de cemitério em sua morte, Pietra que vira o corpo no IML junto de Celso e no caixão achou estranhos algumas marcas que o homem tinha na região dos rins e peito, como que se antes travasse uma briga com alguém.
- Você percebeu Celso?
- O quê?
- As marcas no corpo de REnan.
- Deve ter sido no esforço em lutar para sair daquela corda improvisada.
- Não sei, acho que não.
- Olha, tenho uma Sherlock namorada.
- Bem, vamos para sua casa?
- Sim, a de minha mãe, farão uma refeição lá.
- Cruzes me dá arrepios o jeito como ele estava.
- Pois é.
- Você não parece ter medo Celso?
- Tenho mais não tanto quanto as outras pessoas.
- Teme a morte?
- Jamais, sou de certa forma um cliente dela.
- Cruzes, sangue de Deus.
- Tô de brinks.
Eles seguem para a casa de Áurea onde esta sendo servido uma janta para todos.
A maioria ja se retirara para dormir e Mauro vai ao carro em busca de algo ou alguma pista que Renan tenha deixado sobre o horror que cometera, nada de estranho, quando vai fechar vê algo embaixo do banco, um envelope pardo ele pega este e ao abri-lo se surpreende, um mapa e várias fotos de Edileuza com Renan, Mauro enche os olhos em lágrimas faz uma ligação, é da pousada que eles estiveram e ali se confirma que um casal se hospedara por algumas horas mais não dão mais detalhes, ele desliga e faz outra ligação agora do outro lado um detetive.
Duas semanas se passaram, Edileuza tenta retornar ao rotineiro em SP, Mauro a tyrabalhar, o detetive que contratara faz as investigações em Maringá e descobre algumas coisas dentre elas a confirmação que fora realmente Edileuza e Renan que se hospedara na pousada.
- Obrigado.
- Sinto muito sr, continue ai com as descobertas, acho que não irá descobrir mais nada de tão relevante, porém...
- Também acho sr.
- Mesmo assim fique até o fim da semana.
- Me desculpe sr, pretende fazer o quê?
- O que qualquer homem de bom senso faz, separar-se.
- Melhor opção sr, depois de tentar...
- Obrigado só isso.
- Sim sr.
Mauro desliga e ali de sua sala, mexe no pêndulo de um artefato que fica a balançar continuamente, ele olha para aquilo e engole a seco um copo de gim.
- Dr.
- Sim.
- O dr tem uma reunião para daqui 15 minutos.
- Tudo bem.
- Sim.
Seu sogro quer leva-lo ao mundo da politica porém ele anda um tanto receoso, agora tendo mais este fato para si, ja tem optado e decidido o seu futuro.
Celso deixa Pietra em casa e segue de moto pela avenida, para em uma sorveteria e compra 2 taças de sorvete, ali na mesa começa a degustar de uma quando ouve atrás dele uma voz bem conhecida.
- Esqueceu a minha?
- Não sei, será que esqueci.
A garota infernal senta em sua frente.
- Ai de chocolate.
- Gosta?
- Sabe que eu adoroooooooo.
- Então se acabe.
Ele fica a olhar a garota se melar de tanto ali á vontade.
- Sabe eu gosto de ti.
- Sempre soube.
- Por que a gente...
- Não.
- Nem sabe o que eu ia falar.
- Claro que sei, não sou tola.
- E ai?
- Gosto de ti também, mais nunca desse modo.
- Por quê?
- Não te quero para isso.
- Você é bem louquinha.
- Sempre fui.
- E então o que pode acontecer?
- Depende?
- Como assim?
- Lembra-se, eu lhe disse que ficasse preparado.
- Eu sei, mais ja houve.
- Nada, só começou.
- Como assim?
- Celso logo uma avalanche vai ficar diante de ti.
- Como?
- Esta chegando a hora Celso.
- Não entendo.
- Ops. Celso olha para trás e quando retorna para ela, não está mais lá.
Edileuza chega das compras que fizera junto de sua mãe e sobe para seu quarto ao abrir a porta leva um susto, derruba as sacolas, ali na sua frente na cama fotos dela com Renan espalhadas em meio a cartas e recibos.
- Céus, como aconteceu isso?
Mauro sai do banheiro e olha para ela.
- Oi amor.
- Mauro.
- O que foi?
- Por favor eu te explico.
- Não precisa, ja aconteceu.
- Mauro o que pretende?
- Ali ao canto depois das fotos tem uns documentos, assine por favor.
- Para quê, o que é isto?
- Nossa separação.
- Não, eu não quero te deixar.
- Mais eu quero.
- Por favor.
- Não.
Edileuza começa a chorar e Mauro continua firme em sua decisão.
- Mostre que é racional, uma pessoa firme e plausível, por favor assine, ja que fez o que fez admita de uma vez assinando estes papéis e ficando livre para viver sua vida como queira.
- Não, não me deixe Mauro.
Batem a porta, Mauro autoriza a entrada, a mãe de Edileuza ali olha para a cama as fotos, fora informada por seu esposo por telefone.
- Como pôde ter feito isso Edileuza?
- Mãe, eu me sentia infeliz.
- Mentira filha, Mauro fora e é um excelente esposo.
- Eu sei, mais ainda me sentia vazia.
- Por favor filha, assine.
- Mãe.
- Assine filha.
Mauro sai do quarto com 2 malas e diz a sogra que pedira a um funcionário que busque o restante de suas coisas em outro dia.
- Tudo bem.
- E eu Mauro? Edileuza diz a ele.
- Seja feliz, você merece ser feliz, obrigado por tudo. Ele pega o envelope com os documentos assinados por Edileuza, 3 semanas depois dada entrada de forma amigável ou quase isso já que Edileuza fizera misérias com o nome dele pelas rodas sociáveis de São Paulo.
- Tem certeza Mauro?
- Sim dr Pedro.
- Olhe de coração, fico triste mais entendo sua posição.
- Me desculpe mais não tem como continuar.
- Sim, já tem alguma proposta?
- O sr Francisco, marido de minha mãe, ja fez alguns contatos.
- Ah, claro se precisar pode contar comigo sempre.
- Obrigado dr.
- Nada Mauro, me chame de Pedro, afinal ainda somos amigos.
- Claro Pedro.
- Bem.
Edileuza se entrega aos champanhes e Wodkas, Aparecida sua mãe, fica em seu encalço mais não obtém sucesso em tira-la deste vicio, ela sai todas as noites e ás vezes volta para casa com um rapaz diferente o levando para seu quarto de onde se ouvem barulhos e palavrões.
21102017 -------------------------------------------.
18
Mauro se instala no apartamento de Laura, dividindo o quarto com Celso, que decide por não tocar no assunto separação do irmão.
Áurea tenta que o filho vá morar com ela porém não tem sucesso, até Francisco lhe diz que o homem precisa ter sua liberdade.
- Com a Laura, a tia?
- Amor as coisas são assim, ela como tia vai impôr algumas regras e tudo bem.
- Você acha?
- Sim. Ela acaba por aceitar mais ainda ressentida com a perda de Mauro para Laura.
Edileuza se entrega a bebida e as companhias nada boas, Pedro já em alerta contrata um segurança para que fique na cola da filha.
- Qual o seu nome?
- Josué.
- Nossa, foi tirado do livro...
- Da bíblia.
- É, desse ai mesmo.
- Senhora acho que ja deve ir.
- Meu pai te paga para isso?
- Por favor senhora.
- Vem aqui. Ali na boate, ela beija o segurança que de inicio retrai logo depois corresponde e ela começa um caso com o funcionário.
- O quê, um segurança?
- Por quê mãe, eu tenho e preciso de um homem, ele é homem, não. Aparecida dá um tapa na cara da filha que se desequilibra e cai.
- Me respeite ainda sou tua mãe.
- Uma mãe que não apoia a filha e a fez perder o seu marido.
- Um marido que foi exemplar até o ultimo instante que esteve do seu lado.
- Te odeio.
- Não ligo, me cansei de ficar passando a mão na sua cabeça.
- Eu tenho ódio disso, dessa casa, desse lugar, do mundo. Edileuza quebra várias coisas na sala, Aparecida só a observa, as empregadas vem e o segurança entra em ação contendo a mulher.
- Me deixa, me deixa eu vou acabar com tudo isso. Ele a controla e a leva para o quarto onde Edileuza acaba por transar com ele, 2 horas depois batem a porta e Pedro com mais 3 caras tiram a filha da cama, uma injeção, ela é internada.
No escritório Josué recebe o ordenado e é dispensado sob o olhar de Aparecida.
- Me desculpem.
- Fez o seu trabalho.
- Adeus.
- Adeus.
Ali sozinhos, Aparecida olha firme em Pedro.
- Só me diz isso, você teve a coragem de pagasr este homem para seduzir sua filha?
- Foi ela que o seduziu.
- Pedro eu não te conheço mais.
- Nem eu me conheço ás vezes.
- E agora?
- Vamos deixa-la por um tempo na clinica.
- E depois?
- Ja tenho alguém na empresa que aceita se casar com ela.
- Isso, vai ser assim, ela virou mercadoria?
- Sempre foi Cida, sempre foi.
- Minha filha de certa forma tem toda razão, tem de odiar alguém nesta casa e é você Pedro.
- Ja chega. Pedro sai dali, deixando Aparecida caída em choro ao lado da mesa.
Mauro é contratado por uma empresa de celulose e obtem grande sucesso frente aos assuntos de vendas e compras, logo subindo para gerente do setor de comércio exterior, exportação dos produtos.
- Meu filho, como você é tão inteligente.
- Para mãe, só sou eu, graças a você ao pai que se foi, a familia, sr Francisco que me ajudou.
- Nada só dei um empurrãozinho.
- Obrigado sr FRancisco.
- Ja lhe disse não foi nada, você é todo merecedor de seu sucesso.
- Obrigado.
Celso entra na sala e todos ali decidem por fazer um brinde para o filho que agora é gerente de uma multinacional.