Dezoito Horas
...aquele bilhete escrito
"está tão bela hoje"
Aquela moça não sabia quem havia mandado-lhe aquele recado, sorriu olhando para os lados, não sabia que estava sendo observada
Saindo de seu trabalho por volta das 18horas aquela rua deserta o vento forte aquele clima de chuva, o homem do capuz preto lhe desejando boa noite passou por ela, ela olhando para trás com medo seus passos acelerou olhando para trás, nem viu quem te agarrou levando para a casa do lado. Os gritos de desespero já estava amarrada com um pano na cara e as mãos pra cima pendurada por uma corrente, fechando a porta aquela escuridão tomou conta daquele porão
Logo de manhã a porta se abriu, aquele homem chegando perto olhando em seus olhos lhe disse: "está tão bela hoje" aqueles grito abafados por um pano em sua boca, aquele grito de dor quando uma chicotada levou suas costas estavam vermelhas até sangravam, a tortura apenas começava, grudando em seu pescoço sufocando o fôlego já estava acabando logo soltando, e ela desabou tirando das corrente seu corpo ali ficou, fechando a porta deixando-a sozinha.
Abrindo os olhos desesperada tirando as correntes, batendo na porta rapidamente se abriu correndo pelo corredor aquele frio observando aquela casa macabra toda preta por dentro enfeites de animais mortos por toda parede "CLACK" a porta se fechou!
seu coração acelerava mais forte seu corpo estava sangrando, sua garganta doendo e com tamanha cede, o barulho estranho em toda casa como se tivesse pessoas andando nos telhados, aquele corredor escuro o medo de andar mais para frente, cada passo que ela dava era um barulho estranho que ouvia, indo em direção à porta logo se via uma aparente saída
seus pés estavam todo machucado aquela roupa branca manchada de sangue, em seu calcanhar uma corrente de ferro enfiada em seus ossos trancadas com um cadeado, por onde andava se arrastava é aquele barulho percorria por toda casa
Aquele quarto claro com letras escritas de ponta cabeça, com sangue escorrendo na parede, do outro lado aquele ranger de dentes "POW POW POW" barulho de portão de ferro batendo, alguém está ali ela gemia de dor suas costas sangrando aquele colar prezo em seu pescoço com um sino, que batia anunciando por onde andava
Estava escurecendo, aquele barulho ao andar parecia que a casa ia desmoronar, gritos e suspiros pairavam nesse lugar a fome batia forte, porém cada mesa tinha um pouco talvez um resto de comida, aquele peixe de dias jogado no chão para ratos ou cães comerem, a primeira mordida para saciar sua fome naquele mesmo lugar deitou e ali repousou...
brincando com seu cachorro, no parque aquele olhar profundo sorridente, aquele homem chega em seu lado perguntando "que horas são?" ela sorriu lhe dizendo: "dez pras seis"
Abrindo os olhos, aquele porão sangrento frio, abre-se a porta aquele homem mascarado olhando em seus olhos tirando-lhe a máscara ela olhando em seu rosto aquele susto pois já o reconhecia, sorrindo bruscamente cortando seu pescoço ela presa na corrente seu pescoço sangrando por seu corpo todo..
o boato se espalhou já era a terceira pessoa que desaparece, o escritório todo estava apavorado as meninas cochichavam bem baixinho, e aquele olhar atenciosamente observando de longe..
As 18horas horário marcado lá estava aquele casal recém-casados abrindo a porta da casa a placa de venda na mão, subindo para o quarto aquele corredor comprido as luzes baixa piscando,
"Amor Amor, tem que trocar essa lâmpada aqui, está quase queimando" disse ela.
Descendo as escadas aquele barulho, silenciou o respirar parou ela caindo no chão, em seus braços o homem implorou com lágrimas disse-lhe:
"está tão bela hoje"
amanhecendo ali mesmo repousaram, ambos corpos estendidos ele se levanta pegando da pasta fechando a porta apenas duas quadras, batendo o cartão entrando na empresa mais um dia normal para aquele homem, final da tarde aproximando das 18horas ele sorriu e a próxima vítima viu, seguindo-a lhe disse "está tão bela hoje" foi a última coisa que ouviu!