Flores Infernais: poesias de Satanás

Dos astros mais obscuros

Sugou energia morta

Vomitou seres noturnos

Odiosos e sensuais

O útero do inferno

Expelia dor e blasfemias

O berço de demónios

Balançava sem descanso

Risos e choros se confundiam

A sinfonia do inferno tocava

Sem harmonia e sem amor

Para cada nota um mal

Colhiam com dor

Flores infernais

Sem sabor ou amor

Horrores carnais

Com um sorriso doentio

Ofereceu rosas negras

Diante do altar maligno

Ajoelhou pedindo mortes

Os inimigos eram derrotados

Mas as custas da própria alma

Divertia os diabos

Alimentava os demónios.

Wendel Alves Damasceno
Enviado por Wendel Alves Damasceno em 14/05/2017
Código do texto: T5999016
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