CTHULU – Parte II

Quando dos céus ruírem brasas

Das chamas da criação,

Do oceano me ergo com as asas,

Para trazer a redenção!

Adormeci durante os anos,

Os antigos agora erguem despertos

No rosto os traços humanos

Escondem meus tentáculos abertos

Criarei essa tal raça humana,

Para ser um imortal rebanho servil

Com o poder oculto se emana

Esta natureza profana e tão hostil!

Ouçam agora minha prece,

Ergam-se seres baixos e inferiores,

Louvem ao seu real mestre

Sentindo seus primitivos horrores!

Eis que surge no céu rasgado

A luz que se levanta do véu escuro,

Das cinzas se fez amaldiçoado

Do inferno – Me invocam como Cthulu!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 23/04/2017
Código do texto: T5979415
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