Naufrago
Inspiração e insônia me torturando! 40 horas sem dormir! Mais estou aqui firme e forte na minha missão de escritor. Com todo carinho para voce meu querido leitor.
Naufrago
Eu me lembro que eu sou, ou melhor que eu era! Pois minha vida acabou. Era um porteiro! trabalhador honesto e exemplar, depois de muito tempo sem tirar ferias e então peguei minhas ferias e com minha família, mulher e dois filhos fomos fazer um cruzeiro. O que sobrou dos meus filhos? a camisa de um que eu vejo flutuando agora na agua. Aqui do bote salva vidas eu vejo muitos destroços pelo mar, roupas, madeiras pedaços do que sobrou do barco. E eu sou o único sobrevivente para completar meu desespero. É somente eu e o mar !
Estou tentando me recordar de como tudo começou. Estavas dormindo pois era a noite e ouvimos um forte estrondo e ouvimos gritos de desesperos por todos os lados. Eu identifiquei gritando que a poa tinha estourado ... A questão que entrou muita agua rapidamente as cabines inferiores foram inundas rapidamente cerca de mais de 100 pessoas morreram afogadas. Eu observei uma mulher lutar pela sua vida, tentava se agarrar num pedaço de ferro o propio ferro se partiu arrancando seu braço, ela caiu na agua fez-se uma poça de sangue e em meios aos seus gritos horríveis foi tragada. Em outra cena eu vi um redemoinho arrastar duas crianças pequenas que sumiram no mesmo. Nesse momento agarrei forte meu filho e fui subindo, o navio começou a ficar torto e so podíamos subir a lateral do mesmo. Eu subia com um filho no no braço e minha mulher logo atrás. Eu cheguei a parte sólida lateral e fiquei em pé e minha mulher vinha subindo com meu outro filho no exato momento que fui agarrar os dois eles escorregaram e caíram!
Minha mulher ao cair bateu em diverso ferro eu percebi seus ossos quebrarem, fratura exposta e meu filho agarrado a ela. A minha família, minha pobre família caiu na agua que ja vinha subindo e foi engolida. So fiquei com meu filho Gabriel no braço.
O navio começou a afundar e com a agitação do mesmo, fomos lançado no mar eu e meu filho. Era a noite e tinha muitas pessoas na agua não se via nada apenas gritos horríveis, pedidos de socorro, eu tentava desesperada mente agarrar meu filho eu estava ancorado a um pedaço de madeira do navio. Puxei meu filho o máximo que consegui mais sua camisa rasgo e ele afundou imediato. Eu paralisei por completo, fique morto. Minha alma estava mais fria que agua nesse momento, estava sem chão e alguém me puxou para o salva vidas. Bruno esse era o nome do Bruno que salvou minha vida, pois eu também ja queria afundar junto!
Bruno e eu ficamos no bote clareio o dia eu estava em prantos, estava me sentindo sem vida.
Passaram alguns dias bruno pensava que seriamos resgatados em breve, mas isso nao aconteceu e a fome, o medo fizeram bruno pular na agua. Eu tentei salva-lo mais ele queria morrer. E assim acabei ficando sozinho no bote.
Minha barriga aperta a fome, ainda sinto a dor em minha alma de ver minha família sendo devorada pelo mar. E parecendo-me um castigo eu sozinho sem ninguém aqui , sentado de pernas cruzadas observo a imensidão do mar. Dor, solidão, medo e fome assolam minha pobre alma. Eu ainda me culpo! talvez se nao tivesse pegado as ferias! Meu Deus, Meu Deus porque aqui me abandonaste.
Como a vida é frágil, num estante tudo esta em paz e harmonioso e de repente tudo vira do avesso e a gente se encontra num profundo abismo de loucura completa.
O mar, o desgraçado foi implacável no seu juízo e julgamento, sem a mínima dó devastou tudo ao seu redor! Aguas traiçoeiras que agora se misturam as minhas lágrimas.
Eu ja nao suporto mais! resolvi pular, pular no mar e pular fora da vida. Assim o iria faze-lo mais dei de cara com um espelhinho de menina flutuando na agua. Cor rosa. Assim que eu o peguei de longe, mas bem longe eu avisto um navio. Comecei mandar sinal com a luz do sol.