O POETA PSICOPATA!

Em uma distinta aldeia, vivia um homem, por demais, misterioso.

Ninguém sabia muito a seu respeito, pois era calado, solitário e nunca havia sido visto com amigos ou uma namorada, embora fosse um homem belo e apresentável.

O que se sabia a seu respeito era que gostava muito do campo, cuidava da lavoura, e cultivava bastantes uvas para a produção do seu próprio vinho, pois do cultivo se alimentava e supria suas necessidades. O vinho era uma bebida muito apreciada pelo mesmo, pois gostava de beber e deitar em sua cama para ver tudo girar em sua volta.

Em dias chuvosos, seu hobby preferido era compor suas poesias e contos.

Ele tinha uma assinatura em espaço para poetas amadores, onde postava seus escritos.

Acontece que, na localidade onde esse poeta morava, havia ocorrido vários crimes, embora as autoridades locais, incansavelmente, investigavam os casos, mas sem êxito algum, pois não havia nenhuma pista do assassino!

Horas e dias se passavam, e o tal criminoso postava seus contos de acordo com os crimes que cometia. E, de forma brutal e banal, se divertia com a dor de suas vítimas, e se sentia extasiado e excitado a cada nova criação, e com isso obstinado a praticar novos crimes.

E assim publicava seus textos, pois sua inspiração era movida de acordo com cada ação maligna e pérfida de sua mente brutal, a cada crime cometido.

E se achando o todo-poderoso, pensava que nunca seria descoberto, mal sabia que sua maldade estava para ter um fim.

Os crimes nunca eram cometidos seguindo uma linha repetitiva, já que o tal criminoso gostava de executar suas vítimas da forma mais covarde, premeditando e agindo de várias maneiras, ao vitimar seus escolhidos.

Certo dia, o detetive que estava à frente das investigações comentou com um amigo de trabalho que estava muito intrigado, pois havia um fato novo, uma pista do assassino, mesmo porque, sua filha que era uma jovem e amadora poetisa, estava acompanhando os escritos de um poeta que compunha seus contos semelhante aos crimes que tinham ocorrido naquela aldeia, e que sua forma fissurada, chamou muito sua atenção. Esse poeta da localidade escrevia os contos de acordo com as ocorrências investigadas. Então eis que surge a primeira pista, e esses policiais resolveram checar o fato novo.

Chagando ao local, não foi difícil deduzir que a pista era certeira, pois o assassino, se achando um profissional, não passava de amador em sua imaginária fortaleza, sendo pego em flagrante, sem chance de se explicar, afinal, havia um cenário de terror e evidências que o incriminavam por toda parte.

E quando os policiais foram fazer uma busca pelo porão de sua casa, haviam passagens secretas, e ainda, resgataram uma vítima que seria a sua próxima diversão e tema de sua nova historia de contos macabros.