A ARANHA MACABRA

Na cidade "Vitória" viviam cerca de vinte mil pessoas. Os seus habitantes eram bastante divertidos e gostavam muito de fazer festas. O Pedro e o Jorge eram dois dos habitantes da mesma, e juntavam-se para comer e beber num restaurante próximo de onde moravam. Eles falavam muito sobre a crise econômica que o mundo estava atravessar.

Certo dia, o Pedro, que costumava ler o jornal, deparou-se com uma notícia chocante sobre as mortes sangrentas e misteriosas que tinham ocorrido na sua cidade. Bastante intrigado, mostrou a notícia ao seu amigo Jorge, que ficou extremamente incrédulo. Os dois amigos, combinaram em investigar o caso, já que dizia no jornal que a polícia ainda não tinha conseguido desvendar o autor desses crimes.

Os corpos das vítimas tinham sido mordidos, desmembrados e parcialmente comidos. Alguns dias depois, em sua casa, o Pedro leu no jornal, que tinham ocorrido mais mortes macabras na sua cidade. Ao saber disso, ele pegou no seu telemóvel e ligou para o Jorge vir até à casa dele. O Jorge veio de imediato!

Ao chegar à casa do Pedro, ambos decidiram ir até à casa de uma vítimas que o Pedro conhecia. O Pedro pegou nas chaves do seu carro e lá foram até à casa dessa vítima. Quando lá chegaram, entraram na casa e foram até ao quarto, onde a conhecida vítima tinha sido morta. Haviam vestígios de sangue por todo o quarto, mas não conseguiram encontrar evidências de quem teria sido o autor do massacre.

Ficaram desiludidos, e foram-se embora. Quando chegou a noite, o Pedro e o Jorge foram jantar ao restaurante do costume. Comeram e beberem bem e conversaram. Ao fim do jantar, cada um foi para a sua casa. O Pedro, ao chegar à casa dele, abriu a porta calmamente e foi em direção ao seu quarto para dormir. Quando abriu a porta do seu quarto estava uma aranha peluda, preta e gigante em cima da cama dele.

Ele, ao vê-la, perguntou em voz alta:- Ai, que monstro é este?

De seguida, desatou a correr para fora de casa, enquanto que a aranha tentava apanhá-lo! Enquanto fugia da aranha, ele pegou no seu telemóvel do bolso das suas calças e ligou para o Jorge o vir ajudar, dizendo-lhe que estava a ser perseguido por uma aranha gigante.

O Jorge saiu de sua casa imediatamente, com a sua caçadeira carregada de munições, e foi a correr em direção à casa do Pedro. Pelo caminho viu ao longe o seu amigo Pedro assustado e a fugir da aranha assassina. Destemido e com a caçadeira nas mãos, foi em direção à aranha e deu-lhe um tiro na cabeça, que a deixou um pouco atordoada.

Enquanto isso, o Pedro bastante cansado de fugir dela, alcançou o seu amigo Jorge, e disse-lhe:- Obrigado, Jorge, por me ajudares!

O Pedro, respondeu-lhe:- Não há de quê, meu amigo! Deve ser esta aranha a causadora dos massacres misteriosos que ocorreram aqui na cidade.

O Jorge, respondeu-lhe:- Acho que sim!

Entretanto, a aranha recuperou os sentidos, após o tiro, e apanhou-os, após ter lançado uma teia gigante sobre eles. Ao aproximar-se deles para matá-los, o Pedro disparou várias munições na cabeça dela, deixando-a quase morta. Logo depois disso, os moradores que ali viviam, acordaram assustados com o barulho dos tiros, e vieram cá fora, e retiraram a teia que estava por cima dos dois amigos.

De seguida, o Jorge, disparou as restantes munições na cabeça da aranha, acabando mesmo por matá-la. Minutos depois, dois agentes da polícia chegaram ao local, e vedaram a área toda cheia de sangue, à volta da aranha e procederam à investigação sobre o caso.

Alguns dias depois, a polícia chegou à conclusão, que a aranha tinha sido a autora dos macabros massacres que aconteceram naquela cidade. Enquanto que o Pedro e o Jorge, bebiam cerveja calmamente no restaurante habitual e falavam sobre a aranha macabra.

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 21/02/2017
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