O CONDOMÍNIO ASSOMBRADO

*Este foi o primeiro conto que escrevi em parceria. E somente uma pessoa no mundo conseguiria me convencer a fazer isso, e também SÓ ELA consegue entrar em minha mente e criar, junto comigo.

Escrevemos juntos, enquanto tentávamos enganar o sono....

Este conto eu escrevi com Janaína, minha filha de 9 anos de idade.

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Era uma vez, duas meninas. Duas primas que foram passar as férias num casarão em Guarajuba. Mas o que elas não sabiam, é que anos atrás um garotinho foi assassinado num dos quartos da enorme casa... e que a assombrava desde então.

As meninas, quando estavam no quarto tentando dormir, quando ouviram barulhos estranhos... passos no teto.

“TUMPTUMP-TUMP. TUMPTUMP. TUMP-TUMP-TUMP. TUMPTUM. TUMP...

TUMP. TUMP...

TUMP! TUMP! TUMP! ”

Só que não havia nada no andar de cima. Elas ficavam apavoradas e passavam a noite debaixo dos cobertores, abraçadas e com medo.

Mas um dia criaram coragem. E foram procurar saber de onde vinham esses barulhos que atrapalhavam seus sonos.

As duas amigas, andaram apreensivas para o corredor, segurando cabos de vassoura para se defender. Mas no meio do caminho, a mais velha das duas achou que talvez, cabos de vassouras não fossem realmente lhes defender. E então se convenceu de que teriam que descer as escadas correndo até a cozinha atrás das Facas Proibidas. Não sabia porque o seu pai as chamava assim, mas sentiu que poderiam ser uteis.

Pegaram apenas duas das Facas Proibidas e correram de volta ao terceiro andar. No fim do corredor havia a porta de um quarto. O quarto em que o menino tinha morrido. Abriram a porta, apavoradas, e lá estava o espírito parado no canto do quarto.

Elas estavam com muito medo, mas eram meninas muito corajosas e então atiraram suas armas contra o fantasma e mesmo de longe, acertaram. E então, alguma magia fez com que o fantasma se tornasse poeira.

Foi nesse momento que um pé de vento passou... soprando a poeira e fazendo o espírito sumir.

Elas desceram as escadas sorrindo e cantando. Parecendo até que nem se lembravam mais do que passou.

Eram duas heroínas prontas para uma nova aventura.

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Henrique Britto e Janaína Britto
Enviado por Henrique Britto em 18/02/2017
Reeditado em 22/02/2017
Código do texto: T5916535
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