O LEPROSO

Nacos podres de membros inferiores,

Sem tratamento não há sua cura,

Noites em claro com as terríveis dores

Esperando ser jogado a sepultura

A pele do corpo disforme e inchada,

Não sente calor, frio somente a dormência

Seu rosto se desfaz tão avermelhada,

Castigo por essa sua vida de maledicência!

Nervos destruídos pelas bactérias,

O desespero de sentira apenas comichões,

Faz com que ampute as artérias,

Tendo pelo corpo essas muitas mutilações

A maldição será em breve terminada,

Quando teu cadáver for sepultado no fosso,

No futuro esta sua esquecida ossada

Far-se-á lembrar de ti, meu maldito leproso

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 24/01/2017
Código do texto: T5891783
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