A DAMA DE VERMELHO

Prólogo:

Meu pobre filho hoje enterrado,

Debaixo do peso úmido da cova de terra,

Ainda bebê se tornou um finado

Junto ao peso do solo que o corpo enterra

....

Já não suporto esse pesado fardo,

Faria tudo para tê-lo novamente e afinal

Venderia a alma até para o diabo

Em um pacto demoníaco e sobrenatural!

- Acorde, ouvi suas súplicas de dor

Trarei de volta seu filho onde quer que esteja

Mas preciso que prove esse amor,

Se realmente estiver disposta, que assim seja!

Olhei e vi uma dama de vermelho,

Disse: - Preciso que mate um bebê qualquer

Não havia reflexo dela no espelho,

Assim selará o pacto minha jovem mulher!

Assim farei lhe disse em prontidão,

Sequestrei um nenê próximo da vizinhança,

Arranquei dele os olhos e o coração

Para concretizar minha mórbida esperança!

Dias depois e combinado conforme,

A aparição voltou com um corpo embrulhado

Trazia nos braços meu filho disforme

Um cadáver morto como havia sido sepultado!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 17/01/2017
Código do texto: T5884975
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