A DAMA DE VERMELHO
Prólogo:
Meu pobre filho hoje enterrado,
Debaixo do peso úmido da cova de terra,
Ainda bebê se tornou um finado
Junto ao peso do solo que o corpo enterra
....
Já não suporto esse pesado fardo,
Faria tudo para tê-lo novamente e afinal
Venderia a alma até para o diabo
Em um pacto demoníaco e sobrenatural!
- Acorde, ouvi suas súplicas de dor
Trarei de volta seu filho onde quer que esteja
Mas preciso que prove esse amor,
Se realmente estiver disposta, que assim seja!
Olhei e vi uma dama de vermelho,
Disse: - Preciso que mate um bebê qualquer
Não havia reflexo dela no espelho,
Assim selará o pacto minha jovem mulher!
Assim farei lhe disse em prontidão,
Sequestrei um nenê próximo da vizinhança,
Arranquei dele os olhos e o coração
Para concretizar minha mórbida esperança!
Dias depois e combinado conforme,
A aparição voltou com um corpo embrulhado
Trazia nos braços meu filho disforme
Um cadáver morto como havia sido sepultado!