O VELHO DO SACO
Sob a pálida luz da lua,
Ele desce lentamente pela avenida
Até chegar em minha rua,
Procurando roubar uma outra vida.
Seu cabelo grisalho não engana,
Existe em cada olhar um brilho insano,
Sua presença maligna se emana,
Deste velhote parecido com um cigano!
As roupas de um maltrapilho,
São disfarce para esconder toda atenção,
Pronto para sequestrar seu filho
Usando suas tripas para se fazer sabão!
As rugas esconde do espelho,
Leva nas ágeis mãos um grande saco,
Para raptar mais um pentelho,
Maldito seja este repugnante velhaco!