ARACNOFOBIA
Pelas paredes as criaturas vão deslizando,
Tecendo as teias com proteínas,
Nojentas lentamente estão se aproximando
Para me incutir as suas toxinas!
O medo me causa a grande taquicardia,
A respiração se torna ofegante,
Paralisando a minha mente em letargia,
Esse desespero é tão angustiante!
Na escuridão tento acender algumas velas
Tentando enxergar diante do pavor,
As aranhas entrando por entre as janelas,
E junto com elas esse temível horror!
São nojento servos e sempre predadores
Vagam eriçando até estes pêlos,
Servos da noites de insônia e dissabores
Andam por dentre meus cabelos
Não posse nem ao menos tentar me mover,
Olho fixo para o buraco da pia,
Quero com rapidez conseguir senão correr
Mas estou paralisado pela fobia!